ESSE LIVRO FICOU COMPLETO, PORÉM RETIREI DEPOIS DO PRAZO ESTIPULADO. AGORA CONTÉM SOMENTE CAPÍTULOS PARA DEGUSTAÇÃO!
Andrew
Longos três meses se passaram, noventa dias de pura angustia e sofrimento. Viver longe dela era como viver sem perspectiva, sem sonhos ou planos para o futuro, porque o meu amanhã dependia dela, dependia do seu sorriso, dos seus beijos. A sua presença era tudo o que eu precisava para prosseguir.
Nesse meio tempo eu quase não obtive rendimento nos negócios, recusei a oferta de unir minha empresa à outra que estava com bastante força no mercado, não por falta de lucro que eu obteria, mas porque eu teria que viajar para longe e consecutivamente ficaria ainda mais distante da Marie e muita coisa poderia acontecer nesse meio tempo.
Minha paciência estava ultrapassando os limites aceitáveis, esse afastamento que ela nos deu começou a me afetar de uma maneira sobrenatural, com isso ela me privava não só da sua presença doce, mas também do prazer de acompanhar o crescimento do nosso filho, porque sim, era um menino! Como eu sabia disso?
Com toda a certeza eu garanto que não foi pela boca daquela marrenta, eu soube pelo Marcos. Resolvi deixa-lo com ela como segurança e motorista, disso eu não abri mão. Marcos além de ser um ótimo profissional, também era um bom amigo e tem sido meus olhos e ouvidos enquanto eu estava praticamente proibido de me aproximar.
Como se faz para estancar uma ferida quando se está longe do remédio? Como fazer para diminuir um amor que só cresce e para piorar te deixa à beira da loucura?
Eu tentei ser paciente, com muito custo busquei dar a ela o espaço que ela precisava para refletir sobre tudo o que passamos, mas não aguentei quando em uma ligação o Marcos deixou escapar que ela estava se encontrando com alguém, isso eu não podia aceitar e definitivamente não permitiria que outro roubasse o que era meu.
- O que está fazendo Andrew? – questionou minha mãe ao entrar no quarto e me ver arrumando a mala.
- Estou voltando para Joinville. – respondi sem olhá-la e sem parar o que estava fazendo.
A ouvi bufar impaciente
- E o que nós conversamos meu filho?
- Ficou para trás no momento em que descobri que ela está se engraçando para outro. – falei sentindo o gosto amargo do ciúme corroendo-me.
- Você está vigiando-a? – questionou perplexa.
Fiquei momentaneamente envergonhado, mas no fundo não me arrependia disso.
- Isso não vem ao caso agora. – resmunguei.
- Como assim, não vem ao caso agora? – gritou puxando meu braço e forçando meu corpo a virar para ela, seu semblante estava furioso. – Você está agindo como um lunático Andrew, as coisas não se resolverão desse jeito.
- E eu estando aqui, assistindo ela se relacionando com outro homem vai resolver como? – questionei. – A senhora quer que seu neto seja criado por um completo estranho e provavelmente o chame de pai?
Seus olhos se arregalaram enquanto ela balançava a cabeça negativamente.
- Ótimo. – murmurei fechando a mala. – Então me deixe resolver do meu jeito.
- E que jeito é esse?
Ouvi sua pergunta enquanto caminhava em direção à porta.
- Ainda não descobri. – murmurei com sinceridade.
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Em Busca Do Perdão Da Minha Mulher (DEGUSTAÇÃO)
RomanceSinopse O que é considerado válido na busca pelo perdão de alguém? Existem limites quando se almeja algo tão precioso? Andrew Cooper se via em uma situação na qual a culpa pelos seus erros se tornou constante em sua vida, assim como a sede pelo per...