Prólogo

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                                       31 de Outubro, 1987, Transilvânia - Romênia

— Não, você não pode fazer isso comigo, eu te amo! – Lucy diz chorando agarrada no braço do garoto.

— Você me tirou a unica pessoa que eu consegui amar Lucy, ela era tudo o que eu tinha, isso é imperdoável.

— Não por favor eu fiz isso por nós, você tem a mim agora! Poderemos ficar juntos pra sempre, eu serei como você, e você pode me ajudar a conseguir mais al... – Lucy é interrompida

— Ser como eu? Ajudar você? Como se isso fosse algo bom Lucy, você nem ao menos sabe direito o que eu sou, e te garanto que não é nada bom, a minha vontade agora é de te matar com todas as minhas forças, mas eu não farei isso, espero que sofra muito Lucy, viver sozinha será o seu castigo, e faça o favor de me esquecer antes que eu me arrependa de ter te deixado viva.

— Não por favor! Eu eu preciso de você comigo!

— Você nunca me teve e nunca vai me ter, adeus Lucy. — Ele afasta e sai andando em direção à névoa.

— Por favor... — Lucy o observa ir embora, sua vontade era de ir atrás e abraça-lo com força, implorar para que ficasse, que ficasse com ela, porém percebeu que isso era impossível, que não havia uma solução, ele nunca a amaria, não depois do que ela fez.

Lucy voltava para casa lentamente, lágrimas saiam de seus lindos olhos que expressavam raiva, não imaginava que ouviria aquilo da pessoa que amava, daquele por quem daria sua vida, ou melhor, ela já havia dado sua vida. Sua vontade era de morrer, de acabar com todo aquele sofrimento, mas ao mesmo tempo, tudo o que queria era vingança, o pouco de bondade que ainda restava dentro de seu coração estava desaparecendo por completo.

Secou seus olhos com a manga da blusa e passou a caminhar mais rápido, só queria chegar em casa e se trancar em seu quarto, ela não queria desistir mas as suas esperanças estavam acabando, e seu ódio aumentando

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Secou seus olhos com a manga da blusa e passou a caminhar mais rápido, só queria chegar em casa e se trancar em seu quarto, ela não queria desistir mas as suas esperanças estavam acabando, e seu ódio aumentando. Chegando em frente de sua casa, Lucy sente um frio horripilante, e ela já sabia muito bem o que era, era Ele, mais uma vez vindo lhe perturbar com suas ordens maléficas e sádicas. Lucy vira para trás e vê aquele belo homem de capa preta e cartola, suas unhas eram grandes e afiadas e seus olhos totalmente negros e ameaçadores.

— Olá querida Lucy, como você está hoje? – Diz o homem com uma voz suave e intimidadora.

— O que você quer agora? Já estou cansada pois nada do que você me prometeu deu certo, ele não me ama, e nunca me amará! Se eu pudesse eu te matava agora mesmo! — Grita Lucy andando para longe daquela criatura.

— Você sabe o que ele é Lucy, nada do que você fizer vai mudar o sentimento dele se ele não quiser, na verdade ele talvez não tenha sentimentos, você deveria ter pensado melhor.

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