Bad blood

2.6K 233 87
                                    




- O que ?

- Eu sou filha do Jack, dele e da Angelica.

- Mas... Como?

- Você quer mesmo que eu explique como eles me fizeram?- perguntou ela sendo ironica

- Não... Eu só não entendo... Ele sabe que tem uma filha?

- É claro que não! Mas logo saberá. Eu so peço pra você não contar nada a ele.

- Tudo bem, eu não conto, mas tenha cuidado, alguém mais pode descobrir seu segredo.

- Ok, pode deixar.

  Simon já estava indo para sua cabine quando se virou para City e perguntou:

- EI! Qual seu nome?

- Felicity - respondeu sorrindo.

...

De manhã, todos os marujos ja estavam acordados e agitados. City ficou confusa com tanta agitação, mas logo descobriu que aquela euforia toda era pela chegada de um amigo de Jack, o conhecido capitão do Holandes Voador, William Turner, acompanhado de seu filho Heitor Turner.

  Logo ela estava ajudando os marujos a organizar o navio para a chegada dos convidados.

  City  ja tinha escutado muitas historias sobre o capitão Turner.

Ao meio dia, um navio surgiu do fundo mar. Era o imponente Holandês voador.

...

Heitor mal esperava pela sua próxima aventura, pois a probabilidade da maldição de seu pai, Will, ser quebrada nessa viagem, era muito grande.

Quanto avistou o navio de Jack, Heitor ficou ansioso, em breve Barbosa traria sua mãe para o navio e sua familia estaria reunida novamente.

Logo, ele e seu pai estavam no perola, com Jack

- Will, a quanto tempo, meu velho amigo.

- Jack, acho que não senti muita saudade de voce.

Ambos os amigos riram e se cumprimentaram.

Heitor observava o navio, e, enquanto isso, Felicity observava Heitor. Ela achava ele jovem demais para ser o pirata do qual ela tanto tinha ouvido falar, e sim, ela ja tinha ouvido falar dele, por ser filho do capitão do Holandes voador, ele era bem famoso.

Heitor ainda observava o navio quando reparou em um  marujo diferente, logo que colocou os olhos nele, notou que havia algo de diferente nele, algo ali não estava certo, porem ele não pode avaliar melhor o marinheiro, pois seu pai o chamou para apresenta-lo a Jack.

- Jack, este é Heitor, meu filho.

- Olha só o que temos aqui! Você não parece muito com seu pai. Ainda bem!

- É, acho que me pareço mais com a minha mãe.

- Dizem por ai que voce é um pirata muito inteligente, deve ter puxado isso dela tambem.- disse Simon, entrando na conversa.

- Sim, com certeza puxei isso dela

Os quatro riram, agora tudo ia ocorrer bem, e por isso estavam aliviados.

- Sou Simon.

- Heitor.

- Se precisar de algo, é so falar comigo.

- Pode deixar.

Assim, Simon saiu sa conversa e foi até sua amiga Felicity.

- Ele parece ser legal.- disse ele.

- Espero que voce esteja certo. Quando todos souberem quem eu sou, poucos ficaram ao meu lado.

Simon olhou para ela e não disse nada. Ela tinha razão, muitos a desrespeitariam.

Logo, a noite chegou, e com ela, veio mais festa e rum, mas dessa vez, eles realmente tinham um motivo pra comemorar.

Ela estava novamente em um canto sozinha observando tudo.

Heitor estava decidido a entender porque achara tal marujo, Dilan, tão estranho ( tinha perguntado o nome dele para Simon ), então, foi conversar com ele.

- Olá.-disse.

Felicity olhou-o confusa, porem respondeu da maneira mais masculina possivel.

- Olá.

- Porque esta tão longe da comemoração, e principalmente, porque esta sem nenhuma garrafa de rum?- disse, levantando a propria garrafa.

- Não sou muito de festas, e nem de bebidas.

- Como assim? Um pirata que não gosta de rum?

- Não é que eu não goste, só não estou acostumado a beber.

Heitor pensou um pouco, e entregou sua garrafa para ela.

- Toma, voce também merece ficar de ressaca.

Ela sorriu, e aceitou a garrafa.

- Obrigado.

Heitor se afastou, ainda sentia que tinha algo de muito errado no marujo, porem, ao conversarmos o mesmo, sentiu uma grande empatia. Tinha gostado do jeito do tal Dilan.

...

Na manhã seguinte, os marujos de ressaca ja trabalhavam no navio. Eles queriam chegar a Bahia da Espuma no final da tarde, pois precisariam passar por lá para chegarem até seu destino, a caverna Parvati, onde eles encontrariam as jóias que realizavam desejos.

Felicity estava arrumando as velas do mastro principal, logo  ela ja estava no observatório do navio observando seu trabalho, como não tinha mais nada para fazer por enquanto, ficou apenas observando o horizonte, tinha amanhecido a pouco, o sol estava refletindo na agua, era uma paisagem incrível.

Olhando para o sul, ela avistou algo como um navio, não dava para saber ao certo. Quando a "coisa" chegou mais perto, ela pode ver um grande navio com a bandeira de Portugal, e com um brasão bem conhecido por ela e por todos os piratas. Não era apenas um navio de Portugal, era um navio da coroa portuguese, um dos vários navios da tropa do rei Dimitri, capitão do tão conhecido Octavius., que felizmente, não era o navio ali presente.

Todos sabiam que os navios da tropa de Dimitri eram imponentes nas batalhas, e agora um deles estava se preparando para atacar o Pérola e o Holandês.

Felicity só tinha uma coisa a fazer:

- NAVIO A VISTA!!!!

No mesmo instante todos no navio começaram a pegar a pólvora e preparar os canhões. Eles tinham vantagem com o Holandês Voador ao seu lado, apesar da grande força armada dos portugueses, com o Holandês, Jack e Will eram imbatíveis.

Piratas do Caribe: As jóias elementares.Onde histórias criam vida. Descubra agora