Por que na vida tudo existe e não o nada?
Por que meu brio plantar, não é plantação?
Por que vivo em eterna louvação?
Por que cumprir uma infinita jornada?Minha medíocre vida sempre indagada.
Atiram sempre no pássaro sozinho
que voa alheio em volta do simples ninho,
vê sua incerta certeza apedrejada.Ela com satisfação foi criticada
quase apedrejada como lição
nas ríspidas mãos, pedras não largadaspara um dia serem atiradas a nação
Julgar, ferir, rebaixar... Almas jogadas!
Um mundo dito demasiado cristão.
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Sonetos Só Sonetos
PoesíaMudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Muda-se o ser, muda-se a confiança: Todo o mundo é composto de mudança, Tomando sempre novas qualidades. Continuamente vemos novidades, Diferentes em tudo da esperança: Do mal ficam as mágoas na lembra...