Meus Sonhos Que Derretem Como A Neve

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Meus sonhos que derretem como a neve
e me enxarcam por inteiro de ilusão,
frustra meu ego, desacelera o coração
que com penúria bombeia o sangue leve

Pelas rígidas artérias que em breve
sem regalo ou com, não mais pulsarão,
compilando-me enfim para escuridão!
Dito o fim dos pagãos que o subleve.

No tudo que eu escrevo se percebe
que a cada pulsar do meu coração
remete sempre uma quebra de rimas

E seus estilhaços são o meu prisma.
Um prisma ofuscado pela ilusão.
Morrem: sonho e sonhador que concebe...

Sonetos Só SonetosOnde histórias criam vida. Descubra agora