Eu que nada tenho e nada sou,
vivendo num ambiente campesino,
incrédulo por reservado destino
resolvo contestar o por quê sou...Por que não sou o que penso que sou?
Por que tenho seguido tal destino?
Por que estou cantando o mesmo hino?
Por que tenho que ser, ser que não sou?São incertezas que desconstroem meu íntimo!
Meu ego angustiante sempre no pesar...
Ser ou não ser em um mundo inanimado?Será que eu blasfemei do meu íntimo?
Quem será no fim, que irá me julgar?
Não me ensinou quais valores mais pesados!
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Sonetos Só Sonetos
PoetryMudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Muda-se o ser, muda-se a confiança: Todo o mundo é composto de mudança, Tomando sempre novas qualidades. Continuamente vemos novidades, Diferentes em tudo da esperança: Do mal ficam as mágoas na lembra...