Versos Impotentes, Não Digo Poesia.

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Por trás de um pálido rosto triste
e um olhar pasmo que finge alegria
Habita uma alma nobre, que tu viste!
Certa vez, declamar tão bela poesia.

Lembro de uma face que não mais existe
ao olhar o lindo brilhar de mais um dia.
Meu coração ímpeto chora ao sumiste
Deixando-me vazio nesta terra fria.

E com lamina mais amolada cortaste
duas partes, sendo que, as duas queria!
Morreu a que ficou, matais em mim levaste...

E no deitar do sol em qualquer dia
sinto a pura alegria, fico descontente!
Versos impotentes, não digo poesia.

Sonetos Só SonetosOnde histórias criam vida. Descubra agora