Observações

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Camões, grande Camões, quão semelhante
Acho teu fado ao meu, quando os cotejo!
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Modelo meu tu és... Mas, oh tristeza!...
Se te imito nos transes da Ventura,
Não te imito nos dons da Natureza. (Bocage)


- Por favor! Caro leitor, a ti, peço encarecidamente que não esqueça de expressar sua alegria com votos, comentários e compartilhamentos, "se por acaso a sentir em meus pobres versos". Só com esse gesto solidário, saberei se gostou ou não, "claro que isso não impedirá minha busca a imortalidade", porém, será de grande proveito. Assim, aceito, qualquer tipo de comentário...
(O silêncio tortura, antecipando-me a frustração.)
Muito obrigado pela atenção! Saboreem mais uma obra perfeita em (doce estilo novo) do imortal, Luís Vaz De Camões.

" Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste.

Se lá no assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.

E se vires que pode merecer-te
Alguma cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,

Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou."

Sonetos Só SonetosOnde histórias criam vida. Descubra agora