Onde flores crescem

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É tarde de 2002 quando Amanda é liberada da detenção juvenil. Ela não tem lugar nenhum para ficar e momentaneamente se pergunta se ele poderia ficar com Daniel.

'Não seja ridícula' Ela ralha consigo. 'Não envolva Daniel na bagunça que você fez.'

Com uma abraço final de Emily, Amanda se prepara para ir embora.
A primeira face que a sauda é uma tanto familiar e apenas uma memória distante. Mas ela sabe que é Nolan Ross, o homen que tem sido tão devotado a tentar exonerar seu pai com a ajuda de sua tia.

Amanda nunca conheceu Carole antes.

"Quem é você" Amanda demanda rudemente, finfindo que ela não tem ideia de quem essa criança da tecnologia é, fingindo que ela não o conhece e que passou todos os dias desejando que ele tivesse encontrado evidência para provar a inocência de seu pai, pretendendo que ele era tão insignificante para ela, que então ela poderia se importar menos.

Ela gostava de ver pessoas machucadas por suas palavras e Nolan Ross não é excessão. Ela tem grande prazer em ver o breve postura embaraçada e triste enquanto ele se inclina em seu carro.

Depois de alguns minutos de debate entre os dois, sobre o pai dela ser um homem desonesto e Amanda tentando convencé-lo que isso era verdade (porque Amanda NÃO precisa deste cara de bebê, socialmente inepto para brincar de ser babá dela), ela lê uma carta de seu pai.

Uma vez que ela termina, as palavras finais dele demorando-se em sua mente, 'perdoe", ela olha para Nolan.

"Eu te levarei em qualquer lugar que você quiser ir" Ele a diz. Ela olha para o caminhão feio e mira.

Ela assiste ele sorrir em deleite.

-

"Amanda?"

"O quê?"

Ele alcança a traseira de seu banco, seus olhos ainda na estrada. Ele puxa uma caixa e entrega para ela.

"O que é isso?" Ela requere.

"Abra" Ele sorri para ela, ouvindo o rasgar do papel de embrulho.

"Um telefone?" Ela pergunta quando abre.

"Feliz aniversário, Amanda." Ele diz alegremente.

Ela pega o telefone e Nolan já o carregou e aparentemente tirou fotos de uma casa, do pai dela e a sua casa de praia, uma praia onde ela costumava brincar, e muitas fotos dele mesmo quando era mais jovem, tirando uma foto com o pai dela. Amanda podia ver ela entre os dois, sorrindo vivamente. A foto estava como fundo.

"Eu tirei essa na minha camêra, é claro. Um mês, mais ou menos antes de seu pai ser acusado."

"Ele não foi acusado", ela olha ferozmente, "Ele era um mentiroso bastardo."

Nolan não diz nada e fica em silêncio, especialmente quando ela muda a foto para uma sem nada.

-

"Você tem papel?"

Ela não espera para ele responder, apenas vai até o porta luvas sem permissão e começa a remexer no pequeno compartimento.

Ele ri, "Como você pediu tão agradavelmente, Mandy, tem algum atrás."

"Eu não sou agradável", ela vira para encarar o lado da cabeça dele, onde seu corte de cabelo ridículo está. "Eu sou direta."

"Sociopata" Ele canta e ela revira os olhos.

"Você quer saber? Só cale a boca."

O silêncio dura trinta segundos e então Nolan começa a cantarolar uma canção que Amanda não reconhece.

"Cala a boca" Ela o encara

"Esqueceu de tomar seus remédios?" Ele perguntou, sorrindo enquanto ele a encarava.

"Não, mas eu acho que você esqueceu seus remédios pra DDA* e TDHA** ."

"Que insulto." Ele disse, seus lábios formando um sorriso. "Você sabe, eu fiz um bolo pra você."

Amanda revira seus olhos e pega a Tupperware. Dentro, há um cupcake, rosa brilhante no topo. Em letras feias e tremulas, diz 'Feliz aniversário'. É patético e débil e Amanda zomba da tentativa de cozinhar. Ela vai dizer a ele o quão gay isso faz ele parecer, quanto esse bolo é ruim, mas ela vê os seus olhos brilhantes, que parecem infantis, se iluminar, esperando por um reação dela.

"Você gostou?" Ele perguntou, olhando de volta para a estrada alegremente.

Ela olhou, "Sim, enquanto isso não me der uma intoxicação alimentar." Ela respondeu.

-

Querido Daniel,

Eu fui liberada da detenção. De alguma forma, eu sinnto como se não fosse meu aniversário de 18 anos que eu tinha planejado, sentada no banco passageiro do carro do Nolan Ross, encarando o ... cupcake que ele me fez.

Ele me pegou fora dos portões, mas eu ainda desejo que fosse você me buscando, você me dando um cupcake rosa medonho.

Nolan é bom para alguma coisa, ele me deu um telefone. Um presente de aniversário, eu suponho? Se bem que eu penso que ele o grampeou, então ele sabe onde eu estou o tempo todo. Você tem um telefone há um tempo, certo? Eu te darei meu número.

Com amor, Amanda.

-

Ela tinha começado a escrever a carta em cuidadosas letras curvadas e se irritava toda vez que Nolan, propositalmente, dava guinadas onde não havia tráfego nenhum.

"Pelo amor de Deus!" Ela rebateu finalmente, depois da oitava vez e depois da mao dela vacilar e ela fazer uma longa linha irregular na página por acidente enquanto ela assinava seu nome. "Esqueça o que eu disse, Nolan, você tem a porra de Transtorno dissociativo de identidade! Oh, meu Jesus! Você é um motorista imprudente" Amanda xinga com raiva.

Ao invés de responder com um xingamento, Nolan olha para ela brevemente e eles se olham, azul encontrando com azul, um par estreito em raiva e o outro brilhando com entusiasmo.

"Oh, meu Jesus." Ele zomba dela, dissimuladamente.

Sem precisar dizer, ela não fica na casa do Nolan por muito tempo, especialmente depois que ela tem acesso aos seus 49% da Nolcorp.

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Nota do tradutor
*DDA significa Distúrbio de Déficit de Atenção
**TDHA significa Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade

Até mais,
Sam

Amor, cartas e vingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora