Capítulo 18

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Dwith on


Sophia saiu daqui, eu estava arrasado, desesperado sem saber oque fazer, só pensava o quanto fui burro para estragar tudo isso, noite de ontem foi maravilhosa e eu fui idiota e estragar tudo, oque custava esperar mais um pouco né. Depois de muito, me lamentar pelas coisas que fiz e perder o amor da minha vida acabei dormindo.

Acordei no dia seguinte com uma enorme dor de cabeça... E ao meu lado estava Dafne sentada na cama - pensei por um momento em morrer, fui educado para tratar as mulheres bem e ser um cavalheiro em quaisquer circunstâncias, mas vê-la na minha frente olhando para mim com tamanha alegria, me dava até um certo ódio. Ela não tem culpa, afinal foi eu que criei essa confusão toda.

Dafne:  já acordou meu amor?

Du:  O que está fazendo aqui, Dafne?

Soph:  ver como você está. Ouras, não é óbvio, você saiu correndo depois da notícia de nosso noivado.

Du: por favor saia do meu quarto - ela me olhou confusa, mais sei que não se importa tanto quanto diz, levantou-se e se retirou dos meus aposentos oque me deixou extremamente aliviado. Conforme o tempo passava menos ânimo eu tinha para realizar atividades no geral, mas eu sabia que precisava voltar as minhas responsabilidades, afinal o Reino precisava de mim, meu pai precisava de mim, não poderia ser egoísta a tal ponto de abandonar meu povo por um capricho, porém confesso que está doendo muito. Eu não vou até ela porque sei do meu erro e ela nunca vai me perdoar, vou dar um tempo e depois tento explicar, tenho que fazer o certo. Que merda eu fiz agora eu sei que ela nunca mais vai querer ficar comigo e não posso dispensa Dafne, infelizmente por mais que eh não queria ela é a única opção a rainha. Como eu sou um tolo, tenho que arcar com as consequências, tomei um banho me arrumei e fui visitar meu pai, ele não apresenta nenhuma melhora e isso me deixa tão pra baixo,  nada faz sentindo agora estou me sentindo tão sozinho. O tempo parecia andar igualmente a uma lesma e isso me torturava, tentava manter o foco nas papeladas e afins trabalhos a serem realizados,  logo a noite caiu resolvi ir para o jardim tomar um pouco de ar e tentar refresca a cabeça equando ia saindo do castelo Sônia me chama. 

Sônia: Senhor o doutor deseja fala com você agora.

Fui para a ala hospitalar e encontrei o Doutor Valdemir

Du: oque houve Valdemir?

Dr Valdemir:  bem, majestade se acalme.

Du: fale logo! - falei com os olhos cheios de lágrimas, já esperando o pior

Dr Valdemir: tentamos de tudo, mas não conseguimos, sinto muito o rei faleceu a pouco...

Sabe quando você simplesmente entra em choque? E no segundo seguinte seu mundo desaba? Sua ficha não cai, mas as lágrimas veem sem permissão alguma, seu cérebro está parado, mas por algum motivo você começa a ficar sem chão. As lágrimas de incerteza mesmo sabendo que já é certo mais não quer acredita... Quando eu soltei o ar que prendia em meus pulmões, simplesmente entendi oque estava acontecendo e por mais que eu tentasse me mostrar forte e porque era uma das lições que me foram ensinadas para meu cargo de rei "ser forte e mostrar segurança em qualquer ação". Nesse momento era tudo oque eu não conseguia, era meu pai ele não estava mais comigo nesse momento, ele me deixou, eu estou sozinho. Não eu não consigo, porquê ele me deixou? Eu só queria ele comigo mesmo que fosse pra me dar sermões, ele era a minha única família, porque Deus? Agora eu estou sozinho. Eu chorava descontroladamente, ainda sim eu não queria acreditar que isso era real e corri para o quarto onde meu pai estava, encontrei sem cor,  sem vida. Não acreditava no que acabou de acontecer meu pai, não ele não.

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