Perdoai nossas dividas assim como perdoamos nossos devedores

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Perdoai nossa dividas assim como perdoamos nossos devedores.

Quando não se sabe ao certo que atitude tomar em uma situação relacionada ao seu semelhante em uma dada circunstância, o homem questiona a si mesmo como desejaria que agissem para com ele se estivesse em situação semelhante. Com isso Deus o torna réu, jurado e juiz de si mesmo; e não há como escapar disso!

Não importa a ordem que colocarmos esta frase, ela jamais deixará de ser uma frase condicional.

E necessário ter clareza para estarmos preparados ao que a frase nos condiciona, pois o amor de Deus é incondicional para com o homem, porem, percebemos que há um condicionamento do homem para com sigo mesmo.

Com isso, vemos que Deus dá ao homem a oportunidade de se reportar a própria consciência, para o exercício do amor e da caridade, visando um crescimento próprio e coletivo.

Da mesma forma temos que desenvolver a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro, e entendermos que no interior de uma pessoa que fere há sempre uma pessoa ferida.

Só assim seremos pessoas melhores e teremos condições de recebermos perdão de nosso Pai eterno. Lembre-se que o ressentimento é uma brasa acesa que você segura nas mãos e o ódio é um veneno que nós tomamos esperando que o outro morra.

Augusto Cury, psiquiatra e escritor, o escritor mais lido nos últimos dez anos ultrapassando grandes nomes como, por exemplo, Paulo Coelho.

Cury diz que; o fenômeno RAM (registro automática da memória) registra de forma involuntária ideias, imagens e pensamentos.

De maneira que, se você odeia uma pessoa por algo que ela lhe causou, o fenômeno RAM ira registrá-la em sua memória de forma privilegiada por causa do alto volume de tensão, criando uma janela killer (assassino).

Essa janela bloqueia milhares de outras janelas que você necessita para viver e interagir com o mundo a sua volta.

Ela não assassina o corpo, mas assassina sua vontade de viver, sua capacidade de contemplar o belo, sua capacidade de se colocar no lugar do outro e sua capacidade de perdoar.

E com isso, a oportunidade de ser perdoado, pois com a mesma medida que medimos seremos medidos, Jesus nos abre os olhos para esta realidade, pois é a lei da causa e efeito.

Nós não podemos neutralizar o fenômeno RAM, mas podemos condicioná-lo exercitando o amor e o perdão.

A neurociência afirma que sentimentos como amor ou raiva podem ser exercitados, e que ao alimentarmos ou sermos coniventes dando frequente atenção a qualquer deles, podemos estar contribuindo para que o mesmo seja potencializado e cada vez mais frequente dentro de nós...

No cérebro, há uma região chamada "sistema límbico", que é a unidade responsável pelas emoções e comportamento social, células nervosas que produzem a síntese desse sentimento, quando estimuladas se ligam a outras provocando uma reação em cadeia.

Isso faz com que o individuo que se entrega ao rancor e ao ódio, se torne cada vez mais amargo, e escravo do que cultivou.

Em contra partida, quando exercitamos o amor e o perdão, ainda que, a principio, de forma legalista, nos damos à oportunidade de sermos transformados pelo que estamos cultivando dentro de nós.

Análise da oração de Pai NossoOnde histórias criam vida. Descubra agora