Prólogo

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Darcy olhou para cima dos restos de seu café da manhã, e olhou para fora da janela de sua casa em Londres. O tempo, que tinha inicialmente prometido ser ensolarado e extremamente quente para o início de maio, estava rapidamente ficando nublado. Ótimo, Darcy pensou, combina com o meu estado de espírito perfeitamente. Desde que ele voltou de Kent, em abril, Darcy tinha sido incapaz de sair de uma depressão profunda. A partida de Georgiana três dias antes para uma visita a Lord e Lady Fitzwilliam só piorou as coisas. Ela, pelo menos, era ocasionalmente capaz de distraí-lo de sua melancolia, e forçá-lo a pelo menos fingir ser alegre. Com sua partida, a casa parecia insuportavelmente vazia. Seu tio e a tia também tinham o incluído no convite, mas Darcy suspeitava que seu tio seria perspicaz o suficiente para sentir que algo estava errado, e ele não estava com vontade de se explicar.

O som do relógio interrompeu seus pensamentos. Lembrando uma incumbência na cidade, Darcy ordenou que seu cavalo fosse selado e partiu. A incumbência que o tirara de
casa foi rapidamente realizada, mas desejando evitar o retorno para a casa vazia, Darcy cavalgou por um tempo. Perdido em pensamentos como ele estava, ele ficou um pouco surpreso quando as nuvens escuras começaram a derramar uma chuva pesada e fria. Darcy estava a vários quilômetros de sua casa, e até o momento que voltou, suas roupas estavam encharcadas, e seus dentes estavam batendo.

Depois de um banho quente e algo para comer, Darcy foi para o seu escritório na esperança de lidar com várias questões que tinham sido negligenciadas. Sua mente, no entanto, logo vagou, como tantas vezes fazia, de volta para Hunsford, e Miss Elizabeth Bennet, e como ele se comportou horrivelmente. Se isso não fosse suficiente para impedir qualquer progresso com os livros de contas, ele logo foi acometido por uma dor de cabeça
latejante. Ele empurrou os papéis na frente dele de lado, e colocou a cabeça sobre a mesa.

Depois de um tempo, ele adormeceu, mas não foi um sono tranquilo, atormentado como ele era pelos mesmos pesadelos que tinham estado com ele no último mês.

Ele foi acordado por um empregado, que perguntou sobre seus planos para o jantar. O latejar em sua cabeça não havia diminuído, e seu estômago se revoltou com o pensamento de
alimentos. Isto, combinado com uma garganta dolorida, o convenceu de que ele provavelmente estava com um resfriado, e ele se recolheu ao seu quarto de dormir.

Continua...
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UMA SEGUNDA CHANCE - Fanfic Orgulho e PreconceitoOnde histórias criam vida. Descubra agora