Uma luz

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Hellein acordou primeiro que a outra e se assustou com a porta do porão aberta.

- Acorda, acorda você saiu ontem ou de madrugada? - apontando o dedo para lá.

- Não, foi você - espondeu sonolenta a ruivinha.

- Hã! não me lembro.

- Você esqueceu de fechar - e a pequena de chica se arrastou para a escada na pressa para fechar o esconderijo.

- O que eu fui fazer lá fora - dizia Hellein intrigada.

- Você é igual a mim - falou baixinho a ruivinha.

- Não ouvi.

- Nada.

Enquanto a rostinho de sardas comia depois de descer a escada, Hellein andava pelo recinto e algo chamou sua atenção, um crachá com um nome com letras pretas, Frederico H. Scott, sem foto.

- Você conheceu esse tal de Frederico? - perguntou Hellein levantando o crachá.

- Não, mas você sim, ele não saía do orfanato.

- Cadê ele?

- Morto - respondeu a menina de cabeça baixa comendo sua bolacha.

Em cima do nome estava escrito em vermelho "As Crianças de Deus," nome talvez de uma organização social.

- Porque você não apareceu antes pra mim? - perguntou Hellein deixando o crachá cair no chão e virando o rosto para a ruiva.

- Não sei responder isso e você porque não apareceu.

Antes que Hellein responde se, um terrível barulho de máquina em cima de suas cabeças fazia tremer as paredes e teto.

- Eles vão nos encontrar - gritou a menina de olhos acinzentados.

- Espera, eu me lembro deste lugar e se não me engano tem uma porta atrás dessa pilha de roupas e ossos, me ajude - Hellein se agachou e jogou para o lado aquelas coisas.

Uma porta de um metro por oitenta com maçaneta e fechadura apareceu, a segunda chave do molho de seis abriu a porta e um corredor longo e escuro se fez e no final um minúsculo circulo branco.

Imaginária (Conto)Onde histórias criam vida. Descubra agora