Acordar

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Hellein acordou em uma cama macia e confortável, o quarto era enorme e de um branco de doer os olhos.

Nas paredes várias prateleiras com centenas de bonecas e algumas mobílias todas brancas; um baú, um gigantesco guarda roupas que preenchia a parede, com várias portas e gavetas, uma mesa com quatro cadeiras, uma escrivaninha com vários papéis e lápis colorido, compunham o aposento.

Sua velha boneca tinha sumido, sentando na cama para deslumbrar os brinquedos ouviu gritos e barulhos no lado de fora, curiosa e assustada com aquilo levantou e com os pés descalços caminhou à porta.

O cenário erá extraordinário, muitas crianças correndo de um lado para outro gritando, chorando e brincando.

Estava em um orfanato, algo ali estava errado, as paredes o chão e todos os móveis eram conhecidos.

Ninguém parava para falar com ela, nem crianças e nem adultos, continuou caminhando atravessou a gigantesca sala e saiu numa varanda que circulava toda a residência. Em um canto afastado da algazarra sentou numa pequena cadeira de madeira, talhada no encosto do braço direito "Any", longe do barulho com a cabeça baixa começou a refletir; o acidente, o clarão, e acordar neste lugar sem os pais e nenhum conhecido.

Quando uma sombra apareceu na sua frente, uma menininha com o rosto cheio de sardas e de vestido florido gastado com o tempo e chica no cabelo ruivo.

Imaginária (Conto)Onde histórias criam vida. Descubra agora