Imaginária (Conto)

O quarto

O corredor era ingrime e a ruivinha estava cansada, Hellein a encorajou a continuar e para trás o breu tomava conta.

- Espere para onde estamos indo? - perguntou a ruivinha cansada.

- Se não me engano o quarto.

- Não, nós não podemos ir lá, nos pegaram.

- Eles não voltaram mais lá e com a demolição da cabana, ficará soterrado o porão - disse Hellein com autonomia.

A luz se tornava maior a cada passo e outro quadrado de onde vinha a luz, indicava ser um alçapão aberto e a escavação terminava ali.

E uma pequena escada levava a o quarto branco, Hellein foi a primeira a subir e espiando, uma luz inundou em seu rosto.

Uma lâmpada fixada na parte de cima do lado de dentro do guarda roupas, estava acesa e mesma em pé, sobrava espaço.

A porta dupla se encontrava trancada, a ruivinha se pôs junto com ela e voltaram a fechar a tampa falsa do guarda roupas.

As seis chaves foram testadas, porém nenhuma abriu e por estar a lâmpada muito tempo acesa, queimou.

- O que vamos fazer?

- Esperar - falou Hellein agachando e abraçando as pernas.

O negro imergiu e o absoluto silêncio pairou, embalando as meninas a o sono.

Muitas horas passaram e o dia e a noite misturavam se na cabeça das pequenas, perdidas no tempo.

- Me conte sua história - pediu Hellein olhando para o escuro em direção a sua parceira.