... 49 (continuação)

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Com o pretexto deste ser um super capítulo (por causa do tamanho e não conteúdo, não sei se está bom, isso será vocês que me dirão...) vou dedicá-lo a super leitoras rs primeiro @SabrinaBraga que me acompanha há algum tempo e recentemente comentou pela primeira vez, me deixou eufórica (sempre fiquei "Senhor, o que será que ela está pensando?!), segundo à @kardalmagro porque temos alguns gosto especiais em comum (sobrancelhas e gravidez rsrs) *-* e por último mas não menos importante @dizabieber que começou a comentar também não tem muito tempo e eu sempre do risada.


Saímos do estábulo sorridentes, quando avistamos minha casa lembramos de separar nossas mãos que estavam com os dedos entrelaçados.

— Você sabe... o meu pai... eu...

— Compreendo. — Jared me cortou. — Também não quero causar problemas.

Soltamos nossas mãos, e ele levou a sua até meu cabelo e tirou um gravetinho preso. Sorrimos e continuamos caminhando de volta a casa. Logo Shannon saiu na varanda.

— Fungindo do trabalho? — Nos olhou cruzando os braços.

— Você que tem que agradar o sogro, Shannon. — Jared zombou mas depois me olhou. — Talvez eu tenha que agradar também. — disse só para mim.

Sorri e andei mais rápido o deixando para trás. Adentrei a sala com um sorriso dantesco. Eliot estava tirando algumas coisas de caixas e me chamou:

— Abi, vem me ajudar.

— O que é isso?

— Como o que é isto? — Bárbara indagou entrando na sala abraçada a uma vasilha onde mexia a massa de um bolo. — É Natal! Precisamos de uma árvore.

— Mas o papai já colocou luzes em um pinheiro lá fora.

— Eu quero uma aqui dentro! Vai, ajuda o Eliot. — mandou.

Revirei meus olhos e me ajoelhei no tapete do lado do meu irmão postiço. Terminamos de tirar as coisas das caixas enquanto cheiros deliciosos invadiam nossas narinas, os bolos e tortas que Florine e Melões faziam, estavam no forno.

Começamos a enfeitar a árvore com mais de um metro e meio de altura, com bolas vermelhas, outras cobertas com brilho dourado, e Eliot pediu para colocarmos também pequenos bonecos de neve. Fazia sim frio, mas não a tal ponto, infelizmente.

Peguei a estrela que faltava colocar no topo da árvore e entreguei a Eliot, ia pegá-lo no colo para alcançar, mas Jared o fez por mim. Ele havia entrado há poucos segundos e já me ajudou.

— Pronto. — disse colocando Eliot no chão.

Ele agradeceu e saiu correndo.

— Ficou bonita, não é? — perguntei olhando a árvore.

— Ficou. — se sentou no sofá. — Então, como são essas festas anuais daqui? — perguntou.

Me sentei do seu lado e comecei a contar. Um de seus braços estavam atrás de mim, sobre o encosto do sofá, me fazia sentir mais próxima. Mas isso acabou quando meu pai entrou.

— Abigail, posso falar com você? — perguntou sério.

Jared no mesmo instante me olhou apreensivo. Levantei e fui até meu pai, ele subiu as escadas e eu o segui. Estava diferente, sério como poucas vezes o vi.

Noites Na VarandaOnde histórias criam vida. Descubra agora