Capítulo 6 - Maria Eduarda

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Olá, amores!

É tão bom poder escrever sem se preocupar com a hora no computador, estudei muito para conseguir passar direto e me dedicar somente ao Wattpad. Vão se enjoar de tantos caps que vou postar agora! Haha

Continuo pedindo a ajudinha de vocês, se gostou do cap dê seu voto ;)

Ótima leitura, A.B.

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Maria Eduarda

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Maria Eduarda

Neste exato momento estou em uma Delegacia sendo o foco total. As pessoas me olham de uma forma estranha que me causa arrepios. O Delegado não está engolindo o fato de não me lembrar de nada e para isso meu Advogado teve que trazer os resultados dos exames que fiz no Hospital.

- Quando a Polícia e as ambulâncias chegaram para fazer o atendimento marcamos onde cada pessoa daquele carro estava, e você senhorita era quem estava dirigindo. Duas pessoas morreram neste acidente, sendo uma delas a vizinha de corredor de seu ex-marido. – O Delegado deu um meio sorriso entrelaçando suas mãos em cima de sua mesa. – A vizinha tinha uma faca na cintura e o homem que estava no carro tinha duas armas, uma na cintura e a outra ficou no banco de trás do carro, e a senhorita não tinha absolutamente nada em seu poder. – Como vou saber se tinha algo se não me lembro nem da tal vizinha?

- A hipótese mais aceitável é que os dois indivíduos que estavam junto com a minha cliente no carro a forçaram a dirigir seu próprio veículo em quanto a ameaçava e foi inevitável o acidente, já que o carro se encontrava em alta velocidade e se colidiu com um caminhão. – Meu Advogado tomou as rédeas da conversa.

Não me lembrava de absolutamente nada, nem do suposto pai do meu bebê. Se por acaso me lembrasse de que matei duas pessoas de fato, como poderei conviver com esse sentimento? Quero me lembrar de tudo, mas ao mesmo tempo tenho medo do que posso descobrir.

- Se acalme, senhor. Lembro-me muito bem do acidente, só podemos resolver o caso se a sua cliente conseguir suas memórias novamente, e se não acontecer teremos que ir buscar as respostas para este caso em outro lugar. – O Delegado fez careta enquanto passava a mão pela cabeça.

- Não estou fazendo de propósito, ando mais perdida do que a agulha no palheiro. É complicado você acordar e se lembrar do que acha que é certo e não querer aceitar que suas lembranças terminaram até 1 ano atrás. – Respiro fundo e fecho os olhos – Não tenho esperança de ter minhas memórias novamente, mais mesmo não lembrando eu quero ajudar no caso e se chegar à conclusão que fui a culpada, eu vou responder o que tiver que responder, sempre fui uma mulher honesta e isso não vai mudar. – Olho meu Advogado que faz bico por ter falado demais, mas não me arrependo, se for a culpada irei responder.

- Obrigado pela sua honestidade. Está liberada senhorita, somente não pode sair do Rio de Janeiro e muito menos do Brasil. – O Delegado respira fundo e se ajeita na sua cadeira. Apertamos nossas mãos e sai daquela sala acompanhada do meu Advogado.

De Repente Mãe #3 (Completo) / EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora