Capítulo 15 (Parte II)

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Olá, amores!

Mais um capitulo quentinho para vocês.

Se gostarem do capitulo não se esqueçam de votar! Beijos

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Maria Eduarda

Oliver vai ter que me perdoar mais não deixarei nada acontecer com a Karen.

Respiro fundo e passo pela escada de emergência. Olho para o lado direito e vejo tudo silencioso, não creio que Marco tenha descido, ele não seria idiota dessa maneira, então acredito mais que ele tenha subido e ido para o terraço da empresa onde meses atrás onde ainda era casada com Oliver participamos da festa de comemoração da Empresa. E não, não recuperei minhas memórias, isso esta em meu diário.

Começo a subir os degraus devagar e paro quando vejo uma gota de sangue no chão. Tenho vontade de chorar por imaginar que a gota de sangue possa ser de Karen. Passo pela gota de sangue e continuo subindo as escadas ate ver a porta do terraço encostada e saber que provavelmente eles estariam lá. Aproximo-me da porta e escuto um soluço baixo. Olho pela fresta da porta e vejo Karen caída no chão. Sua testa esta banhada de sangue e sua blusa branca esta manchada do seu próprio sangue.

- Você, sua vagabunda, o que faz aqui? Hein? Esta aqui para me destruir, né? Não conseguiu nada comigo e por isso quis se vingar? - Perguntou Marco chutando as pernas de Karen. - Você acha realmente que Helena vai ficar contigo? Você esta muito enganada! A criança sempre fica com o lado forte, no caso sou eu, e você não é nada, é uma mulher qualquer da vida que merece a morte de tanto nojo que sinto de você. - Finalizou Marco rindo.

Karen chorava e soluçava enquanto ainda continuava jogada no chão. Abri a porta do terraço e vejo Marco apontando a arma na minha direção.

- A deixe ir, está ferida e não vai servir para nada além de dor de cabeça. - Disse Maria respirando fundo.

- O que você faz aqui? - Perguntou Marco franzindo a testa.

- Vim te ver, estava com saudades. - Respondeu Maria sorrindo.

Sabia que quando uma pessoa estava com uma arma nas mãos não podia ser confrontada e nem questionada de maneira alguma. Você precisava acalmar a pessoa e dar a ela o que ela quer, e não o que você acha que é melhor na situação. Marco estava me desejando, e isso não é nada bom, nas circunstâncias que me encontro com o meu bebê em meu ventre, mais sinto que ele não vai me machucar, somente esta fora de si e precisa ser acalmado.

- Você estava com saudades? - Perguntou Marco sorrindo.

- E você não estava? Parece que não, pois ainda esta apontando essa arma feia para mim. - Respondeu Maria.

- Desculpa, não queria aponta-la para você, não faria isso com a mulher da minha vida, me perdoe! - Pediu Marco ajoelhando-se no chão.

Olhei para Karen que estava com a mão na testa e ela estava muito mau, e isso não era bom. Seu ferimento estava bastante feio e ela precisava de ajuda rapidamente.

- Eu quero ir embora daqui desse lugar, não aguento mais o Oliver, prefiro mil vezes você. - Disse Maria sorrindo. - Por que não deixa essa arma ai e vamos embora? Estava pensando de a gente viajar, o que acha? Esse Rio de Janeiro já deu o que tinha que dar né? - Perguntou Maria sorrindo.

- Sim, quem precisa de arma quando tenho você. - Respondeu Marco colocando a arma no chão.

Dava para ver que ele não estava bem. Fico me sentindo mau por não ter percebido que ele precisava de ajuda. Sinto-me pior ainda por pensar em Juliano e em seus pais quando souberem o que Marco estava fazendo. Enquanto Marco esta caminhando em minha direção e abrindo os braços para me abraçar, com o canto de olho vejo Karen se levantar do chão com certa dificuldade e pegar a arma que segundos atrás Marco tinha deixado no chão.

De Repente Mãe #3 (Completo) / EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora