sensações

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Saudades

O cheiro do mato, o silêncio do nada...o próprio nada,
a estradinha de Piçarra, a simplicidade,
O pouco luxo,
Os poucos, que se vão aos poucos,
Oh! que tamanha saudade.

O ar puro, o chiar do ar, a sensação de tranquilidade.
Os rios limpos, o chiar dos rios, a sensação de liberdade.

Os animais...animais que são dispersos,
e lá vem um e lá vem dois,
e lá que passam tranquilamente,
e la que são bem vindos,
e lá que se confundem com gente.

D'onde venho que tem pessoas,
Pessoas que são pessoas,
pessoas que falam,
Pessoas que se comprimentam, Pessoas Que se dão as mãos,
Pessoas...

D'onde venho que não tem robôs,
que não tem zumbis,
D'onde venho que não ronca um motor a me despertar no meio da madrugada.
D'onde venho que não perco o sono, e que vivo, e que não so vivo como tenho felicidade,
D'onde venho que não me pego a pensar;
Oh! que tamanha Saudade.

(Cosme Teixeira da Silva)

RABISCOS DE POESIASOnde histórias criam vida. Descubra agora