Ranniel Castillo
Já são 01h30min e as garotas têm aula amanhã, temos que acabar a festa, se é que já não estivesse terminada, afinal, Katherine já cochilava no colo de Anthony, Stella e Dylan estavam jogados em um pufe no canto do quarto, Elise sussurrava enquanto estava agarrada em Lauren e Killian falava se atrapalhando por causa da bebida mesmo que dissesse estar bem.
- Ok, galera, tá na hora – falei me levantando.
- Estragando a festa Ranny? – Elise veio até mim e se pendurou em meu pescoço assim como estava antes em Lauren.
- Eu a levo – falei para Lauren que fazia Stella e Dylan se levantarem.
- Tudo bem, eu vou levar meus familiares aqui – Lauren disse sorrindo de leve.
- Eu ajudo – Killian disse já se pondo de pé.
- Anthon – dei uma cutucada delicada – Nós já vamos.
- An? Ta bom. Nos vemos depois então. Tchauzinho.
Minha missão agora é levar Elise pra casa e dar a ela um belo café preto bem forte.
Fui descendo as escadas com Elise apoiada em meus ombros e quando chegarmos ao carro percebi que não sabia onde estava sua chave.
- Onde está a chave? – decidi perguntar, mesmo estando bêbada, ela deveria saber.
- No meu bolso – sorriu maliciosa.
- Pode pegar pra mim? – cruzei meus braços.
- Não.
- E como a gente vai pra casa, engraçadinha?
- Você vai ter que pegar – se jogou em meus braços.
- Então a gente vai ficar aqui na rua – encostei-me ao carro.
- Me beija e eu te dou – ela tirou a chave do bolso.
- A gente vai ter muito tempo pra se beijar – me aproximei fazendo-a achar que iria beijá-la, mas tudo o que fiz foi roubar a chave de suas mãos e deixar uma Elise emburrada – Entra – destravei o carro e abri a porta para ela.
- Sem graça – entrou resmungando e eu fechei a porta.
- Aham, blá blá blá – entrei no carro e dei partida.
Lauren Vielmond
Após grande parte da viagem, meu banco traseiro já havia se transformado num motel e nos bancos da frente reinava o silêncio.
- Como está a Amber? – puxei conversa, pelo lado errado, mas puxei.
- Tá bem.
- Legal.
Mais um pouco de silêncio e chegamos a sua casa.
- Tem certeza que não quer ajuda? – ele perguntou.
- Tenho. Se eles não cooperarem, eu os deixo na calçada.
- Valeu – ele soltou beijo e entrou em casa enquanto eu seguia viagem de tocha olímpica.
Isso é tortura. Já não baixa o novo casalzinho, agora tenho Dylan e Stella se agarrando bem debaixo do meu nariz.
- Chegamos. Agora parem com isso.
Desci do carro e deixei os dois se virarem, não estavam tão bêbados assim. Subi as escadas e logo depois Stella já vinha me acompanhando.
- Preciso que ligue pra minha mãe – ela dava umas risadinhas – Por favor – fez um biquinho estranho e estendeu o celular.
- Ta bom – ponderei um pouco, mas acabei pegando seu celular e discando o número de sua mãe – Alô, Sra. Klingel. Eu estou ligando pra avisar que Stella dormirá por aqui hoje, que não precisa se preocupar.
- Ela está bêbada de novo não é? – ela falou como se fosse normal.
- Que? N...
- Eu conheço a peça, Lauren. Tudo bem, é normal – ela parecia sorrir do outro lado da linha.
- Er... Boa noite.
- Boa noite, querida – desliguei e devolvi seu celular.
- Você nem vai dormir aqui né? – perguntei já prevendo sua resposta.
- Na casa? Sim. No quarto ao lado pra ser mais especifica. Obrigada, você é show de bola – me deu um beijinho na bochecha e sumiu sem ouvir minha resposta.
Tudo bem.
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Storie d'amorePLÁGIO É CRIME. Violar direito autoral dá pena de detenção, de 3 meses a 1 ano, ou multa. art. 3º da Lei nº. 9.610/98 Não aconselhado para menores de 16 anos. [PG-16] "Você pode mudar tudo. Pode aprender a voar e perseguir os seus sonhos. Pode rir e...