Chapter 28

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Ranniel Castillo

         Já são 01h30min e as garotas têm aula amanhã, temos que acabar a festa, se é que já não estivesse terminada, afinal, Katherine já cochilava no colo de Anthony, Stella e Dylan estavam jogados em um pufe no canto do quarto, Elise sussurrava enquanto estava agarrada em Lauren e Killian falava se atrapalhando por causa da bebida mesmo que dissesse estar bem.

- Ok, galera, tá na hora – falei me levantando.

         - Estragando a festa Ranny? – Elise veio até mim e se pendurou em meu pescoço assim como estava antes em Lauren.

         - Eu a levo – falei para Lauren que fazia Stella e Dylan se levantarem.

         - Tudo bem, eu vou levar meus familiares aqui – Lauren disse sorrindo de leve.

         - Eu ajudo – Killian disse já se pondo de pé.

         - Anthon – dei uma cutucada delicada – Nós já vamos.

         - An? Ta bom. Nos vemos depois então. Tchauzinho.

         Minha missão agora é levar Elise pra casa e dar a ela um belo café preto bem forte.

         Fui descendo as escadas com Elise apoiada em meus ombros e quando chegarmos ao carro percebi que não sabia onde estava sua chave.

         - Onde está a chave? – decidi perguntar, mesmo estando bêbada, ela deveria saber.

         - No meu bolso – sorriu maliciosa.

         - Pode pegar pra mim? – cruzei meus braços.

         - Não.

         - E como a gente vai pra casa, engraçadinha?

         - Você vai ter que pegar – se jogou em meus braços.

         - Então a gente vai ficar aqui na rua – encostei-me ao carro.

         - Me beija e eu te dou – ela tirou a chave do bolso.

         - A gente vai ter muito tempo pra se beijar – me aproximei fazendo-a achar que iria beijá-la, mas tudo o que fiz foi roubar a chave de suas mãos e deixar uma Elise emburrada – Entra – destravei o carro e abri a porta para ela.

         - Sem graça – entrou resmungando e eu fechei a porta.

         - Aham, blá blá blá – entrei no carro e dei partida.

         Lauren Vielmond

         Após grande parte da viagem, meu banco traseiro já havia se transformado num motel e nos bancos da frente reinava o silêncio.

         - Como está a Amber? – puxei conversa, pelo lado errado, mas puxei.

         - Tá bem.

         - Legal.

         Mais um pouco de silêncio e chegamos a sua casa.

         - Tem certeza que não quer ajuda? – ele perguntou.

         - Tenho. Se eles não cooperarem, eu os deixo na calçada.

         - Valeu – ele soltou beijo e entrou em casa enquanto eu seguia viagem de tocha olímpica.

         Isso é tortura. Já não baixa o novo casalzinho, agora tenho Dylan e Stella se agarrando bem debaixo do meu nariz.

         - Chegamos. Agora parem com isso.

         Desci do carro e deixei os dois se virarem, não estavam tão bêbados assim. Subi as escadas e logo depois Stella já vinha me acompanhando.

         - Preciso que ligue pra minha mãe – ela dava umas risadinhas – Por favor – fez um biquinho estranho e estendeu o celular.

         - Ta bom – ponderei um pouco, mas acabei pegando seu celular e discando o número de sua mãe – Alô, Sra. Klingel. Eu estou ligando pra avisar que Stella dormirá por aqui hoje, que não precisa se preocupar.

         - Ela está bêbada de novo não é? – ela falou como se fosse normal.

         - Que? N...

         - Eu conheço a peça, Lauren. Tudo bem, é normal – ela parecia sorrir do outro lado da linha.

         - Er... Boa noite.

         - Boa noite, querida – desliguei e devolvi seu celular.

         - Você nem vai dormir aqui né? – perguntei já prevendo sua resposta.

         - Na casa? Sim. No quarto ao lado pra ser mais especifica. Obrigada, você é show de bola – me deu um beijinho na bochecha e sumiu sem ouvir minha resposta.

         Tudo bem.

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