Sem rumo, só reto, sem teto

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Sinta o que se pensa, o que se imagina, o que se conquista.

Ao redor, os olhares te sufocarão, um grito de socorro talvez?
Poupei, ninguém ouviria, ou melhor, ninguém se importaria.
Quem sou eu? Pra eles, mais alguém aquém ignorar, mais um louco que aos prantos implora por um colo. Carência? Não, ausência.
Ausência do que um dia me fez sentir.
Sem-teto, sem neto, sem reto, sem nada.
A vida é uma subjeção. Sem chão.
Quero dizer, se a vida é feita de escolhas eu certamente não escolhi a minha.
- Jhone Lugão

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