Capitulo -06- O poder do amor.

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Ola, bom dia!

Me desculpem pelo tempo que fiquei sem postar, mas e que eu tive um problema familiar, e não consegui ter a possibilidade nem de avisar.

Enfim, explico melhor no final, espero que me desculpem! 

Tenham uma ótima leitura.


Juliana


Estávamos quase chegando na casa da minha mãe, quando ela ligou dizendo que a tia Edite, já tinha passado la para busca-las para irem ao sitio. Olhei no relógio, e já passava do meio dia, e eu sentia a minha barriga reclamar, espero que tenha comida por la.

Fiz o retorno, e segui para a parte mais rural de Araxá, em direção ao sitio do meu tio Jose, lugar onde passei boa parte das minhas ferias escolares, onde eu ralei muito, e não só os joelhos. Onde eu briguei pela primeira vez, onde beijei pela primeira vez um dos meus primos, o Andre, filho da minha tia Rosa, e irmão de vandinha, ou no caso Vanderleia, a prima piriguete da família. Toda a família tem a sua prima que é a piriga da historia, sempre tem o primo que voce já deu nem que seja um selinho, e tem o primo ajuizado, que é ela, no caso da Lucinda, a noiva.

Chegamos no sitio, e a primeira pessoa que vi foi a dona Maria, senhora minha mãe, com a minha pequena Izy, nos braços. Alertei ao Rey, que imediatamente olhou em sua direção, e pareceu ficar estático ao ver a filha. Sai do carro, e parei ao seu lado, quando ele já estava completamente fora do carro. A minha mãe parou no meio do caminho me encarando com cara de "o que esta acontecendo?"

-Que carro e este menina?-minha mãe intercalava o olhar entre a minha face, e o carro atras de nos.

Não respondi, e apenas me aproximei, pegando uma sorridente bebe que veio em meus braços imediatamente agarrando o meu pescoço. Beijei a minha filha, sentindo o seu cheirinho, e matando a saudade que estava dela. Olhei para um Rey, que estava com os olhos marejados, o nariz vermelho, e se segurando para não desabar no alto dos seus dois metros de altura. Me aproximei dele com ela em meu colo.

-Bebe da mamãe?-beijei a sua testa, e ela me olhou curiosa. Papai!-sorri olhando para frente, e ela fez o mesmo.

Ele respirou fundo, e se curvou um pouco para olhar melhor para ela. A minha pequena olhou para mim, e eu sibilei novamente, "papai" ela deveria estar estranhando, já que ela só o tinha visto por fotos. Ele elevou a sua enorme mão, acariciando os seus cabelos, que quase cobria-lhe a cabeça de tão grande, e ela olhou novamente para ele e esticou os bracinhos lhe pedindo colo, que foi imediatamente atendida, por um pai emocionado, e pelo o que vi dele, será muito babão.

Ele a acolheu em seus braços, e ela grudou em seu pescoço, eles pareciam matar uma saudade que certamente não sabiam da existência. Fiquei boba os observando, vendo como ela tinha realmente ido com ele logo de cara, sem estranhar, eles se reconheceram de imediato, mesmo nunca tendo se visto pessoalmente. E coisa de sangue, de sangue e amor!

Ela se afastou um pouco, e ele segurou-lhe as costas, provavelmente com receio de que pudesse cair de seus braços. Ela pegou uma mexa de seus cabelos que estavam soltos, e elevou contra a luz do sol, sorrindo, e ele beijou-lhe a face arrancando um sorriso gostoso de nossa filha, que como se olhasse para a tela do computador, disse "papa" Ele olhou para mim, e eu sorri limpando as lagrimas de mamãe babona ao lado de minha mãe, que também olhava a sena completamente encantada.

-Ela disse papai!-sorri, e ele a olhou parecendo surpreso, e sorriu.

-Meu amor!-sorriu um sorriso largo, e emocionado.

Através dos Seus Olhos, e do seu coração - (2° livro da duologia)(Em Hiato) Onde histórias criam vida. Descubra agora