Capítulo 46

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FLASH BACK ALFONSO

Poncho: Pra onde vocês estão me levando?- perguntei seguindo eles.

May: Maninho, confia em mim?

Poncho: Confio mas não to entendendo nada!- eles pararam no meio do segundo andar e me olharam.

Chris: Poncho, nós precisamos te mostrar uma coisa.

Ucker: É vc precisa confiar, se a gente te falar vc não vai acreditar. Preciso que veja com seus próprios olhos.

Poncho: Fazer o quê? Vamos!

Andamos todo o segundo andar que tinha várias portas dos dois lados parecia ser quartos e no final havia uma outra escada que dava no terceiro andar. Chegando lá em cima tinha um segurança no qual May falou com ele.

May: Márcio já estão todos ai?

Márcio: Sim Maitê! Passa logo pra sala ao lado, daqui a pouco eles sobem.

Ucker: Vamos logo May.

Chris me puxou pela mão e fomos para a sala onde o tal Mácio indicou. A sala era pintada de vermelho, tive uma sensação horrível ao entrar ali. Tinha uma mesa de madeira no centro e uma enorme porta de correr no canto, parecia um closet.

May: Poncho, isso aqui não é festa de ninguém, armamos tudo isso pra você descobrir a verdade. Eu sei que você vai sofrer, mas é melhor sofrer agora do que ser tarde demai pra te tirar de um sofrimento maior. Você e nós três vamos ficar escondido naquele armário. - aontou pra porta- Duas pessoas entrarão aqui e você vai ouvir toda conversa, não se precipte ouça tudo primeiro.

Poncho: Eu não to entendendo nada.

Chris: Você irá entender. Todo mundo que nos ajudou são amigos da minha faculdade, o Márcio é meu amigo que trabalha aqui e a menina que você pensou está fazendo aniversário é uma amiga da faculdade da May, dizemos que era um aniversario pra vc poder vir.

Ucker: É, e a boate tá aberta ao público, não é só amigos não. Isso aqui Poncho... é um prostíbulo.

Ouvimos passos no corredor.

May: Vamos gente entra logo no armário.

Eles entrarão e me deixaram na ponta com um pequeno espaço aberto para que eu pudesse ter a visão do que acontecia na sala. Foi quando a porta abriu e eu vi um homem entrar, e atrás uma mulher era Lívia. Franzi a testa e May me fez um sinal com a mão para que eu esperasse.

XX: Então Lí, como vão as entregas?

Lívia: Vão bem, Alfonso tem feito um bom trabalho, o idiota nem desconfia. Você sabe Carlos o poder que tem uma buc/eta, ainda mais com um adolesente que descobriu o sexo agora.

Carlos: Você acha que ele aceitaria a fazer as exportações de armas.

Lívia: Não sei, de drogas ainda dar pra ele ir de ônibus, de armas só indo de carro, e nem dar pra fazer documentos falso, o garoto tem uma cara de bebê ainda.

Carlos: Esse Alfonso é do Leblon né?

Lívia: Sim, o outro acho que já dá pra fazer com as armas sabe dirigir e já tem habilitação.

Carlos: Boa garota!- vi quando ele a puxou pela cintura e a beijou no pescoço.- Vai fazer algum programa hoje?

Lívia: Vou aquele velho da Barra.

Carlos: O que paga sua cobertura.

Lívia: Sim! Esse mesmo. Mas acho que ainda dá tempo da gente brincar um pouquinho.

Carlos: Aqui mesmo?

Lívia: Claro! Tenho passado muito tempo no Leblon, não tenho transado direito a dias, Alfonso pode ser até gostosinho, mas não é homem, é um adolescente que nem saber fu/der sabe.

Carlos: Então a senhorita qquer ser fu/dida?

Lívia: Quero, aqui em cima da mesa.

E eles começaram a tirar roupas, ela falava mal de mim durante o ato, as lágrimas escorriam dos meus olhos, não sabia o que fazer, os gemidos dela entravam no meu ouvido e minha cabeça rodava em vários pensamentos, foi quando decidi sair do armário. Eles se assustaram e começaram a se vestir rapidamente.

Lívia: O que você tá fazendo aqui Alfonso?

Poncho: Descobrindo quem você é!

Lívia: Quem te trouxe aqui:

May: Eu trouxe o meu irmão pra mostrar a ele com quem ele tá se relacionando.

Lívia: Ah, mas eu mato você.- ela partiu pra cima da May e eu segurei o braço dela.

Poncho: Vc não vai encontar um dedo nela e nem em ninguém da minha família.

Lívia: Agora você enxerga sua família?- riu irônica- Na hora que só pensava na minha bu/ceta não enxergava nada.- desci um tapa na cara dela.

Poncho: PROSTITUTA.- xinguei e depois disso vi que o tal Carlos abria a porta chamando Márcio o segurança.

Carlos: Tirem eles daqui, como conseguiram entrar sem você vê-los.

Márcio: Não sei senhor.

May: Entramos com nossas pernas, idiota!

Poncho: Lívia, eu te amei, te entreguei meu coração, que tipo de pessoa é você pra fazer isso comigo, aliás pelo que ouvi aqui tem mais pessoas comeo eu né? Eu fiquei contra minha família, me arrisquei transportando drogas achando que você era obrigada a fazer aquilo, e você rindo da minha cara por trás. Você acabou comigo, eu imaginava que apesar da diferença de idade fossemos viver um grande amor.

Carlos soltou uma gargalhada: Você é só um garoto, tem muito o que aprender na vida. Onde existe amor menino? Só nos contos das princesas...

Lívia: Olha Alfonso, o mundo é dos mais espertos, eu soube te ganhar, só tive que abrir as pernas, você deveria me agradecer, agora sabe de coisas sobre sexo que nunca saberia se não me conhecesse. E treina bastante tudo que te ensinei, porque você é muito ruim.

Só vi quando May se aproximou e deu um tapa na cara dela, e outro, outro, outro, outro, até Márcio fingir que estava nos colocando pra fora. Eu saí daquela boate completamente arrasado.

FIM DO FLASH BACK

Estou pensando em Você- FinalizadaOnde histórias criam vida. Descubra agora