Capítulo 47

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Annie: Meu Deus.- estava completamente perplexa- E seus pais?

Poncho: Quando cheguei no prédio como tinha a chave fui com eles na cobertura tirar tudo meu que tinha lá e levar pro ap dos meus pais, contamos tudo e meus pais decidiram se mudar, foi quando compraram uma cobertura em Ipanema.

Annie: Eles não te julgaram?

Poncho: Não faziam de tudo pra eu esquecer aquilo tudo.

Annie: Não denunciaram?

Poncho: Da mesma forma que houve com você foi comigo, não tinhamos provas.

Annie: Agora entendo a preocupação da sua mãe em questão namoradas.

Poncho: Depois disso minha mãe virou super protetora, o medo de alguém me machucar, fazia ela rejeitar todas. E eu nunca quis me relacionar com ninguém, virei o maior galinha, destroçava os corações das garotas, não acreditava mais no amor. Passou alguns anos e foi quando percebi que as outras meninas não eram culpadas pelo que tinha acontecido, ao decorrer do tempo minha mente fez questão de esquecer tudo de ruim que vivi. Aprendi bastantecom tudo isso, e um desses aprendizados foi dar valor a minha família.

Annie: Ah, amor, na verdade você foi a vítima nessa história toda né?- o abraçou e algumas lágrimas caíam dos olhos dos dois. Não precisavam de palavras apenas aquele abraço era consoldor pros dois.

Poncho: Você não tá com nojo de mim?- perguntou e ela se afastou o olhando.

Annie: Porque eu teria?

Poncho: Annie eu transportei drogas e me deitei com uma prostituta.

Annie: Mas já passou.- o olhou- Agora me responde uma coisa, e ela, nunca mais teve notícias?

Poncho: Depois que nos mudamos, soube que ela tinha se mudado para o sul do país, com medo dos meus pais denunciá-la, passou alguns anos e apareceu uma reportagem sobre eles e descobri que ela morreu em uma operação policial que teve em Santa Catarina e Carlos foi preso.

Annie: Você chorou quando ela morreu.

Poncho: Claro que não! Não que eu desejasse sua morte, mas ela não era digna de minhas lágrimas.

Annie: Agora isso já passou, vamos esquecer esse assunto.

Poncho: Eu já esqueci a muito tempo. Depois que conheci você então, só lembro de você todos os dias.- a puxou para um abraço.

Annie: Nossa que abraço gostoso.- abriram a porta.

Ruth: Interrompo?

Poncho: Desse jeito se tivessemos fazendo alguma saliência teria interrompido mesmo.

Annie: Alfonso!- ralhou e lhe deu um beliscão na barriga.

Poncho: Ai Annie! Suas unhas machuvam.- ela impinou o nariz pra ele.

Ruth: Sem brigas crianças. Vima avisar que já estamos pondo a comida lá fora e seu pai já foi tomar banho, Ucker tá na churrasqueira sozinho.

Poncho: Deixa eu correr, pq senão Ucker nos deixa sem almoço.- deu um selinho em Annie e saiu do quarto.

Ruth: E então conversaram?

Annie: Sim ele me contou tudo, to sem acreditar que existem pessoas como ela.

Ruth: É minha filha passei por uma prova com esse menino.- os olhos se encheram de lágrima, Annie levantou pra lhe abraçar.

Annie: Esquece isso sogrinha, a peste já até morreu.- Ruth riu.

Ruth: E agora tem você, minha norinha, que veio pra alegrar o coração do meu filho. Olha me desculpa, mas sou muito protetora com ele.

Annie: Eu lhe entendo!- sorriu- Ma deixa eu mudar de blus apra gente descer.

Annie tirou a blusa do namorado na frente da sogra mesmo, colocou uma regata e desceu conversando animadamente com a sogra. Ao chegarem na área de lazer da casa se depararam com uma cena muito engraçada.

Estou pensando em Você- FinalizadaOnde histórias criam vida. Descubra agora