Capítulo 129

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28 de agosto, 18:00 hrs.


Poncho: Eu não devia ter vindo Fran, a Annie já passou do tempo dado pelo médico, ela está com a barriga enorme e muito inchada, tenho medo de algo acontecer.- estavam no apartamento dela, e ela sentada em seu colo o beijava sedentemente.


Fran: Poncho, é seu aniversário, você precisa relaxar, se divertir um pouco, se qualquer coisa acontecer ela te liga, deixa de bobeira vai. Curti o momento, daqui a pouco vamos jantar.- se esfregou no colo dele.


Poncho: Mas eu vou voltar pra casa, nem adianta insistir que não vou dormir aqui.- disse já se rendendo aos beijos que recebia no pescoço.


Fran: Tudo bem! Mas esquece as coisas lá fora, vamos curtir esse momento, você nunca veio aqui, preparei essa noite pensando em você, nossa primeira vez juntos.- beijou os lábios do moreno- Quero que seja bem gostoso.- sorriu e ele retribuiu.


Poncho: Por mais, que eu não consiga gostar de você como merece, eu tenho um grande carinho por vc. Vc me faz bem, me ouve, mesmo qnd estou falando dela, me abraça quando eu preciso, vc é uma amiga e tanto.- ela sorriu.


Fran: Quem sabe qualquer dia desses eu possa ser mais que isso!


E mais um beijo aconteceu, ela lhe fazia carinhos no peito já sem blusa o cobria de beijos pelo rosto e ele a beijava entre os seios, mas ele fechava os olhos com força pra tirar de sua visão os olhos e sorriso de Anahí, era o rosto dela que estampava sua visão.


Fran: Vamos pro quarto.- ela prendeu a perna na cintura dele e ele deu impulso pra levantar, caminhou pelo corredor que levava ao quarto, os dois sorriam, enquanto se beijavam, ela pôs a mão pra trás e abriu a porta, entraram em seguida e ele a colocou deitada sobre a cama se encaixando em cima dela- Esperei tanto por isso.


Poncho: Eu espero que supere suas expectativas.- assim os carinhos recomeçaram.


***


Annie: Filha, o que você tem hoje?- estava deitada na cama do quarto da nova casa, haviam se mudado na mesma semana de seu aniversário, o quarto da bebê estava lindo e o dela que era logo ao lado era uma suíte, onde por enquanto ela dividia com Poncho, pois o dele ainda não havia terminado, porém ele dormia no sofá cama que tinha em frente a cama. Naquela noite Ana Lara não parava de chutar a barriga da mãe, causando um certo desconforto e uma pequena dor- Filha fica calma, papai já vai chegar, ele já deve está vindo, nós vamos dar o presente a ele, sei que ele vai amar.-fazia carinhos na barriga, por cima do vestido florido- Nossa que vontade de fazer xixi. E vamos lá mais uma vez.- fez força pra por as pernas pra fora da cama, quando ficou de pé sentiu uma dor no pé da barriga e um líquido quente escorrer por suas pernas, arregalou os olhos assustada- Ai meu Deus. Ana Lara minha filha, isso não é hora.- os olhos cheios de lágrimas e o pavor tomando conta de si- Filha eu tô sozinha, pq fez isso com a mamãe?- as lágrimas já escorriam- Preciso falar com o Poncho.- caminhou um pouquinho e foi até a escrivaninha onde estava o celular, voltou com cuidado, se deitou novamente na cama procurando uma posição menos cômoda e digitou o número do pai de sua filha- Atende Poncho, por favor!


***

Poncho: Meu celular!- disse ofegante, estava só de cueca com ela em cima de si somente de calcinha.

Fran: Poncho pelo amor de Deus, deixa isso tocar!- continuou com as carícias- Daqui a pouco para.- mas não foi bem o que aconteceu, o celular continuou tocando insistentemente.


Poncho: Fran eu preciso atender, pode ser a Annie.- afastou ela de seu colo que levantou bufando.


Fran: E se for ela?- perguntou raivosa- Vai me deixar aqui com um puta tesão pq a princesa Anahí, precisa de você?


Poncho: Não só ela como minha filha pode está precisando.- acabou esquecendo do celular enquanto discutia.


Fran: Estou pouco me lixando se sua filha e essa garota está ou não precisando de você. Que saco. Vc sempre me deixa de lado por causa delas, tudo é essa garota que mal nasceu e já está atrapalhando sua vida.


Poncho: Você não fala assim!- já estava se irritando- Elas são as coisas mais importantes da minha vida, e sim te deixo a ver navios quantas vezes precisar se for pra servir a elas.


Fran: Você mal sabe se essa menina é sua filha mesmo.- se arrependeu de dizer, quando sentiu as mãos dele em seus braços.


Poncho: Nunca mais na sua vida repita isso.- apertou os braços dela com força- Ana Lara é minha filha sim, ela é uma Herrera, e nem você nem ninguém vai mudar isso.


Fran: Você é um idiota! Tudo na sua vida é essa criança que só serve de atraso de vida pra você. - ele a soltou e começou a procurar sua calça pelo quarto.- Eu não tô acreditando nisso Alfonso. - vendo ele se vestir e logo após pegar o celular no bolso e atender a ligação.

Estou pensando em Você- FinalizadaOnde histórias criam vida. Descubra agora