Capítulo 4 - Tell Her You Love Her

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"Se você não conseguir expressar o que sente , seja sincera. O coração diz sem usar palavras , o olhar fala e reflete mais do que você tem coragem de dizer ."

Roni Alves

[POV Alycia]

— Venha comigo.

Eliza puxava minha mão e eu somente deixava-a me levar.

— Para onde estamos indo?

— Em um lugar onde você nunca esteve.

Ela me sorriu da sua forma que sempre me contagiava. Suas pupilas brilhavam com intensidade, aceitei seu desafio e continuei caminhando.

Então me vi diante de um portão de uma mansão abandonada, era em cima de uma colina, onde se podia ver o mar. A casa, apesar estava rodeada com árvores e flores de várias espécies, pássaros cantando, o lugar era mais lindo do que eu poderia imaginar.

— Um lugar que ninguém pode encontrar. - disse Eliza e então me senti hipnotizada pelo momento, presa no seu olhar.

Tudo parecia uma grande ilusão, um lugar perfeito com apenas a presença de nós duas.

Passei meus dedos suavemente por suas bochechas, ela olhou para mim com alegria em seus olhos, relaxada, me procurando, tentando descobrir os pensamentos que estavam passando por minha cabeça.

A boca se aproximando da minha, o fogo do desejo cintilando em seus olhos, seu corpo roçando ao meu, o ritmo da batida implacável do meu coração, eu estava extasiada. Eliza enlaçou meu pescoço, num convite irresistível. Então, recuou, sorrindo, maliciosa.

Cruzei a linha de que jamais considerava sequer se aproximar.

Em meio àquela atmosfera, pareceu a coisa mais natural do mundo puxá-la contra mim. Eliza, audaciosa, exigiu um beijo. Gemi e suspirei contra o toque suave dos nossos lábios, as minhas mãos moldando suas costas.

Eliza rendeu-se à fervente fusão. Cerrou as pálpebras enquanto ela, com a língua, explorava minha boca. Abraçando-a com mais força, senti o pulsar dela contra mim, se inclinando totalmente em minha direção. Uma sensação febril fluía através do meu corpo. Onde a febre de Eliza terminava e a minha começava, não dava para saber.

Eliza, de repente, interrompeu o beijo.

— Alycia?

Com os olhos ainda fechados e devastada pela paixão, deslizei a ponta da língua pelos meus lábios intumescidos. Sua voz continuava me chamando.

"Alycia... eu quero você"

Foi quando abri os meus olhos esperando encontrar outra vez Eliza, mas... desde quando eu estava em um quarto?

Senti uma mão em meu braço me balançando por trás, então eu girei e encontrei os olhos preocupados de Marcus me encarando.

— Ei... você está bem?

Pisquei, tentando processar as coisas que estavam acontecendo, não tinha ideia como tudo tinha acontecido, o que eu senti era tão real que meu corpo ainda estava reagindo aquilo, mas era... um sonho?

— Marcus?

— Você estava tendo um pesadelo? Você está tremendo... — ele tentou me puxar na direção dele, mas então eu joguei a coberta para o lado e me arrastei para fora da cama.

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