O Despertar

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Oi pessoas, oia eu de novo. Muito feliz pelo retorno q tive do capítulo anterior, caramba vcs me surpreenderam e me deram um ânimo e motivação. Bem falando sobre esse capítulo ele é o último cap, q tem como objetivo não apenas concluir a trama de "Dentro de um coração vazio" como tbm traz uma breve introdução de uma mitologia q sera desenvolvida na continuação da fanfic. Muito obrigada! Vamos ao capítulo.

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Capítulo 7 final

O Despertar

Aproveitando que estava sozinha no dormitório em Whitmore, decidi que era o momento perfeito para seguir para o meu último ato. Deixei o diário escrito para Elena junto com mais três cartas: uma para Carol e Matt, outra para Damon (com a correntinha que ele havia me dado de presente no natal) e a última para Stefan que seria o meu mensageiro. Tanto o diário quanto as cartas deixei sobre a minha cama. Depois segui para o meu próximo passo... O suicídio!

Eu escolhi a forma mais óbvia e clássica de suicídio, cortando os pulsos, sentada dentro da banheira cheia de água, enquanto via o vermelho escarlate de meu sangue se misturar com a água transparente se tornando um só. Dolorosamente o sangue ia se esvaindo de meu corpo me enfraquecendo, enquanto a minha visão tornava-se enevoada, me fazendo vacilar e escorregar dentro da banheira e afundar. Senti a água fria penetrar por minha boca e nariz, trancando a garganta, bloqueando o oxigênio para os pulmões, me deixando sem ar. Eu podia sentir o gosto do meu proprio sangue ali me afogando até que não pudesse mais me mover, nem respirar. Sufoguei entre dor dilacerante, agonia e pânico, à medida que eu caminhava lentamente de encontro à morte. Pouco a pouco fui me perdendo numa completa escuridão, até que meu coração parou de bater e já não pudesse sentir mais nada.

Assim, como Damon havia tomado a sua própria decisão, eu também tomei a minha. Eu estava pronta pra dizer adeus a toda essa dor, desilusão e tormento que consumiam minha alma. Esperando, que eu teria a liberdade e a paz que eu tanto necessitava.

Todavia, o que eu encontrei ali não era nem um pouco parecido com paz. Era algo sombrio e assustador, me arrastando para dentro de uma névoa densa e gélida. E dentro daquela névoa eu podia ouvir vários sussurros sinistros e impetuosos retumbando sobre mim:

"A Sentinela..."

"Ela é chave para um novo tempo..."

"Esse é o seu destino..."

"Você não pode fugir do seu destino..."

"Ela deve ser implacável e poderosa..."

"E caçar e destruir as criaturas das trevas..."

"A pedra mística deve se fundir a Sentinela..."

"Então, elas se tornarão um. E nada irá para-las!"

As vozes continuavam repetindo e se confundindo entre si. De repente os sussurros ganharam imagens e eu podia ver através da névoa meu próprio reflexo. Era diferente, parecia mais forte, com uma postura sombria e parecia imortal e selvagem. Através de meu reflexo, vi meus olhos verdes escurecidos de poder e fúria, eu também podia ver a pedra vermelho rubi, que reconheci como a pedra da Fênix, brilhando intensamente em meu peito, pulsando como se fosse meu próprio coração, que começou a arder como se tivesse em brasa.

— Vamos Bonnie, respire... Respire! Apenas respire! — Repentinamente, a névoa foi desaparecendo, junto com o meu reflexo e as vozes medonhas, foram se tornando familiares.

— Bonnie, você não pode fazer isso comigo, vamos respire! — Mãos frias pressionavam meu peito freneticamente.

— Droga, eu só preciso que você abra olhos. — As vozes familiares ecoavam desesperadas me deixando tonta, enquanto as mãos frias continuavam pressionando meu peito com mais precisão e força, depois senti gosto quente e metálico de sangue sendo forçado por entre meus lábios, escorrendo para dentro de minha garganta e fluindo suavemente para todo o meu corpo me trazendo de volta a vida.

Dentro de um Coração VazioOnde histórias criam vida. Descubra agora