The Kiss of Drakness

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1ºCapitulo

Fell’s Church, eu nasci aqui, esta é a minha casa, a única que eu conheço. E eu sou a Caroline Hathaway uma vampira de 17 anos, olhos azuis gélidos e cabelo negro e comprido. Os meus pais são os líderes da comunidade de vampiros onde vivo, eu o meu irmão Damon Hathaway de18 anos, olhos semelhantes aos meus e cabelo castanho escuro e a minha melhor amiga Shanoon Petrova de 18 anos, cabelo loiro e olhos castanhos escuros, somos os mais novos deste conselho. Durante seculos criaturas sobrenaturais como nós, viveram escondidos do mundo, com vergonha e medo de serem julgados e mortos. Porem isso esta prestes a mudar. A nossa comunidade foi ameaçada por o mais antigo, as regras são bem claras, temos de nos integrar no mundo humano. Chega de viver nas trevas. A mudança nem sempre significa uma coisa má, pelo menos para mim. Eu gosto de mudar, estar sempre no mesmo ambiente é aborrecido e chateai-me. Amanha começa uma nova hera, onde todos nós teremos oportunidade de começar de novo.

- Caroline ? – ouvi a porta a abrir e saltei da cama, os meus sentidos apurados diziam-me que era a Shanoon, mas não gostava de ser surpreendida. Para além disso o perfume dela denunciava-a

- Shanoon ? – Ela entrou, a sua pele pálida, demasiado pálida atepara uma vampira fez-me estremecerPassasse alguma coisa ?

- Está na hora. – olhei-a com surpresa – Temos de ir. Já tens as tuas malas prontas ?

Olhei para a mala que tinha de trás da porta, dirigi-me a ela e agarrei-a, vesti o meu casacoe apanhei o cabelo.

- Sim, vamos.

Descemos as escadas e entramos num carro preto com vidros duplos, alguns vampiros não podiam andar á luz do sol, eu porem herdara um colar que me primitiva faze-lo. Os vampiros da minha família tinham todos um objecto que lhes primitiva andar ao sol sem ficarem desfeitos em cinzas. Durante toda a viagem ninguém pronunciou palavras. O silencio era profundo, e o ambiente de cortar a respiração esta a começar a aborrecer-me. As horas foram passando, embora a mim me tenham parecido anos. Por fim chegamos, a casa que os meus pais tinham comprado era enorme. Tinha três pisos e estava rodeada por um jardim enorme com piscina, o que me deixou quase pasmada porque os vampiros não gostavam de nadar. Parámos o carro na garagem e saímos, embora fosse de noite a minha visão apurada fez com que eu conseguisse distinguir cada pormenor que a casa apresentava. Era de madeira e estava pintada de branco, tinha longas precianas azuis, os vidros estavam pintados de preto. Tinha uma longa escadaria com um corrimão prateado, por todo o lado estavam espalhados cristais que emitiam uma luz profunda e cristalina. Entramos em casa e o meu espanto começou a crescer, era certo que a minha família tinha uma grande fortuna, mas nunca pensei que gastassem tanto dinheiro numa casa. A sala estava decorada em tons de vermelho, preto e prateado. Os sofás pretos faziam contraste com os cortinados vermelhos escuros, no centro uma lareira iluminava o interior, tinha quadros espalhados por todo o lado, e em cima de uma mesa estava um jarro com lírios brancos que libertavam um aroma incrível. Subi as escadas e ao entrar no meu quarto fiquei maravilhada. A cama estava encostada á parede, tinha uma colcha rosa claro e estava coberta de almofadas de todos os tamanhos e feitios. Por cima da cama estava uma fita de borboletas que brilhava no escuro. Uma comoda trabalhada com conchas e repleta de caixas pequenas e brilhantes, luzia ao fundo do quarto. Tinha uma casa de banho privada. Do lado esquerdo do meu quarto estava um banco cor de rosa que permanecia encostado á janela e que a cobria de ponta a ponta. Arrumei as minhas roupas no armário e algumas peças na comoda, e dei um toque pessoal ao quarto, metendo fotografias minhas e da Shanoon por todo o lado. De seguida soltei o cabelo e vesti roupa escura. Estava na hora, íamos á caça. Os vampiros tem de se alimentar diariamente de sangue humano, embora ás vezes também me alimente de sangue animal. Alguns vampiros matam as suas vitimas quando se alimentam e fazem com que elas sofram. A mim porem isso fazia-me uma certa impressão, preferia o método Caroline Hathaway, onde usava a compulsão para as fazer acreditar que aquilo não ia doer, e para elas não gritarem, e depois alimentava-me de pequenas porções de sangue de modo a não as matar. Nunca tinha morto uma pessoa, nem sabia como se fazia, e bem, preferia mesmo continuar na ignorância. O meu irmão e os meus pais já tinham tirado vidas, tal como Shanoon, mas eu não queria faze-lo e recusava-me a ter de aceitar a minha natureza assassina. “ É o caracter que define a personalidade” é nisso que eu acredito. Ouvi os passos percorrem o corredor, e uma pessoa entrou pelo o meu quarto a dentro. Outra coisa que me irritava, entrarem no meu quarto sem pedir autorização.

The Kiss of DraknessOnde histórias criam vida. Descubra agora