The Kiss of Deakness

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5 Capitulo

Quando cheguei a casa vesti umas calças elásticas e um top preto que me batia pelo umbigo atei o cabelo e calcei umas botas. O Dimitri tinha dito para eu levar o Damon, mas eu não sabia ao certo como estavam as coisas entre nós os dois. Saí do meu quarto e percorri o corredor até chegar á porta do quarto dele, antes de entrar hesitei, noutras circunstancias teria entrado sem bater, hoje porém parecia-me mais acertado bater á porta. Enquanto decorria um dilema na minha cabeça, ouvi uma voz que vinha de dentro do quarto.

- Podes entrar Caroline, não te vou comer – salvo seja pensei eu para comigo.

Entrei no quarto, e os olhos quase me caíram quando o vi em tronco nu, estava a acabar de apertar o cinto das calças.

- Eu ah…-fiquei tao atrapalhada que nem sabia bem o que dizer. Apetecia-me saltar-lhe para cima e beija-lo dizer que o amava, mas por outro lado, fogo, ele era meu irmão.

- Podes passar-me uma t-shirt ? – apontou para a gaveta de cima da sua comoda.

Ainda meio atordoada lá consegui arrastar-me até á comoda, tirei uma T-shirt branca com o decote em “v” e atirei-lha. Ele dirigiu-se até mim, e debruçou-se sobre a cadeira para apanhar o blusão de cabedal. Estar assim tao perto dele fez-me estremecer e perder a noção de tudo o que me rodeava.

- Que se lixe.

- Agora deu-te para falares sozinha ?

- Não, estou a falar contigo, que se lixe a porra do “somos irmãos” eu amo-te.

O rosto dele iluminou-se, aproximei-me dele e coloquei as minhas mãos sobre o seu peito fazendo pressão, apetecia-me beija-lo, e estava a lutar contra esse desejo com todas as minhas forças. Ele envolveu os seus braços na minha cintura e aproximou-se mais de mim, os nossos olhares fixaram-se um no outro e eu beijei-o. Ele pegou-me ao colo e deslizou os seus dedos pelas minhas curvas enquanto me sustinha presa á sua cintura. Atirou-me com força para cima da cama e inclinou-se sobre mim, puxei-o com força metendo os meus braços em torno do seu pescoço. Beijamos novamente e ele despiu-me a blusa, e afastou os seus lábios da minha boca para os passar pelo o meu pescoço e pelas minhas curvas. Senti uma onda de calor invadir-me. Rebolei para cima dele e prendi-o com as pernas. Beijamos nos lábios novamente, o roçar dos seus dedos era leve e poderoso, deslizou até ao fecho do meu sutiã e desatou-o, as nossas roupas acabaram todas no chão do quarto dele. Quando acabamos de fazer amor, sentia-me como uma criança numa loja de gomas. Deitei a cabeça no seu peito e deslizei os meus dedos pelos seus abdominais, subindo depois para a sua cara, ele beijou a minha mao e prendeu-a com a sua, roçando o seu polegar pela costa da minha mão.

- Porque é que nunca me disseste ? – disse eu por fim

- Caroline tu és minha irmã, eu nunca me imaginaria a fazer sexo contigo..

- Estas arrependido ? – ele olhou-me e sorriu

- Não, claro que não. Eu amo-te.

Deixamos estar naquela posição e em silencio durante algum tempo. Depois vestimos e encaminha-mos para a rua.

A lua iluminava as ruas desertas da cidade. Percorremos as ruas rapidamente ate chegarmos á rua que Dimitri me indicara. Ele já lá estava e sorria-me sarcasticamente.

- Trouxe-te um presente – por de tras dele saiu um rapaz, ou melhor o rapaz de quem eu me tinha alimentado na primeira noite que tinha passado na cidade. – Se não me conseguires derrotar quero que o mates. – olhei para Damon, e ele estremeceu.

- Vamos fazer isso aqui ? – inquiri.

- Não, claro que não.

Encaminha-mos para uma cave que ficava no interior de umas grutas ali perto. Quando lá chegamos um homem vampiro atou Damon com correntes de aço, e cobriu-lhe as mãos com verbena, subitamente deu-me vontade de o matar. Damon gritava de dor, foi entao que dispararam três balas de prata sobre ele. O meu coraçao quase parava.

- Mas que raio estão vocês a fazer ?

- A irritar-te, luta Caroline, luta pela vida do teu irmão.

Passou-me uma estaca de prata para a mao, e ele tinha outra. Instantaneamente liguei o meu modo de batalha. Apertava a estaca com tanta força que os meus dedos quase se enterravam nela. Meti-me em posição de defensiva, e ele na de ofensiva. Correu contra mim com tanta rapidez e força que se não fosse o meu sentido apurado nem o tinha visto, desviei-me do seu ataque e a minha estaca perfurou-lhe a perna. Eu estava em vantagem, tinha cinco segundos. Eu era mais baixa e mais magra por isso tinha mais facilidade em movimentar-me. Ele estava no chao, era a minha oportunidade. Descarreguei toda a minha raiva e frustração nele. Dei-lhe vários pontapés, e rasguei-lhe a pele varias vezes com a estaca de modo a enfraquece-lo. Ouvi um tiro e vi Damon gemer novamente. Um segundo vampiro aproximou-se de mim, mas antes que tivesse tempo de me atacar girei agilmente e cortei-lhe parte da cabeça, depois dei-lhe um pontapé que o fez cair no chao. « és má como as cobras» pensei eu para comigo. Corri para junto de Damon e tirei-lhe as algemas de verbena que me fizeram gritar a mim, depois retirei-lhe as balas de prata, que também me queimaram, ele estava fraco e tinha de o tirar dali. Comecei a levanta-lo com cuidado, quando Dimitri me surpreendeu por tras, virei-me rapidamente, e cravei-lhe a estaca perto do coraçao. Um golpe daqueles merecia uma medalha de ouro, eu sabia que não o podia matar, mas aquilo deixara-o mal durante tempo suficiente para escapar dali .

Corri em direcção á luz do dia e arrastei Damon comigo, uma vez fora das grutas, usei toda a minha velocidade e força para voltar até á cidade.

Quando estávamos perto de casa numa rua escura ouvi passos atras de mim e sentei Damon, que estava praticamente desmaiado. Assim que a pessoa apareceu por entre as trevas, ataquei-o rapidamente atirando-o contra os caixotes do lixo. Não tive tempo para ver quem era, mas ao que me parecia era um humano. Aproximou-se de mim, na tentativa de me “ fazer mal” cravei-lhe as presas no pescoço, depois de beber um pouco atirei-o para Damon, que lhe cravou com força as presas no pescoço. Quando acabou atirou-o para o lado, não estava morto, mas para lá caminhava.

Levantou-se lentamente ainda meio fraco, peguei nele e corri em direcção a casa, quando lá chegamos, abri o portão com tanta força que o ia partindo. Os meus pais não estavam em casa, óptimo.

Deitei Damon na sua cama e fui buscar sangue que tínhamos guardados em sacos, ele bebeu sem hesitar. Já recuperado, olhou-me fascinado.

- Conseguiste derrotar esta gente toda para me salvar ? – disse ele por fim

- Tu farias o mesmo…

Ele sorriu-me e beijamos, deitei-me junto a ele e …

Continua..

The Kiss of DraknessOnde histórias criam vida. Descubra agora