The Kiss of Drakness

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2ºCapitulo

Era de dia, levantei-me da cama com muito esforço, e encaminhei-me para a casa de banho, depois de tomar banho vesti umas calças de ganga escuras e uma camisola de meia manga em tons de vermelho, calcei umas botas castanhas e meti um fio a imitar a prata, sim porque os vampiros não podiam usar prata nem sequer tocar-lhe. Desci as escadas e comi um iogurte.

- Ora, ora cá esta ela. – não foi preciso virar-me para saber que era o Damon, o cheiro a perfume que ele deitava deixava-me enjoada

-Bom dia, maninho. – ele agarrou-me por tras e deu-me um beijo na testa. – estas querido, o que queres ?

- O que é que te leva a pensar que quero alguma coisa ? posso estar só a ser simpático. – soltei uma gargalhada

- Tu nunca és simpático Damon. 

A nossa conversa foi interrompida por o meu pai e pela minha mae.

- Caroline – começou o meu pai – Temos uma mensagem para ti

- O que ? – damon tinha-se posto ao meu lado para ouvir melhor

- O mais antigo – estremeci – Quer falar contigo. Ele chega daqui a dois dias.

- Só podem estar a brincar comigo – sem dar por isso Damon tinha-se posto á minha frente e tinha agora as presas de fora, acontecia-lhe isso quando ele se irritava. – Vocês vão mesmo atira-la para a toca do lobo ? Só por cima do meu cadáver é que esse tipo de aproxima da Carol.

O meu pai saltou sobre ele e encostou á parede, encostando ao seu pescoço uma faca de prata.

- Respeito – berrou ele

Os meus instintos fizeram-me correr na direcção deles, atirei o meu pai contra a mesa da sala de jantar o que o fez gemer. Olhou-me perplexo o seu olhar era frio, não me deixei ficar e devolvi-lhe o olhar.

- Chega. – disse a minha mae por fim – Nós somos uma família, e as famílias não se atacam, protegem-se.

- Ai é ? – disse em tom de gozo. – pois eu não tenho problemas nenhuns em ataca-lo. Não volte a tocar no Damon.

Ele sorriu-me friamente

- Tu és uma miúda, não te esqueças que se eu quisesse matar-te-ia neste preciso momento.

- Entao, bem, faça-o. – Damon empurrou-me para trás dele e rosnou qualquer coisa que me pareceu um insulto.

- Não me tentes Caroline, tens muito que aprender, não passas de uma miúda mimada com a mania que é forte. És uma vergonha para os vampiros.

Sorri-lhe, num movimento apanhei a faca que ele utilizara para torturar Damon, e antes que ela me pudesse queimar atirei-a ao meu pai. E bingo acertou-lhe em cheio no braço. Ele gemeu de dor.

- Pois bem, parece que não sou assim tao fraca quanto pensa. – virei-me para Damon – Vamos para a escola, não quero chegar tarde.

Encaminha-mos para a escola, no caminho reparei que Damon ainda estava meio atordoado por ter sido eu a defende-lo e não ao contrário.

- Não lhe ligues – disse-lhe por fim – Ele só quere o melhor para nós.

- Não Carol – ele travou-me – Ele só se preocupa consigo próprio. Não quer saber de nós para nada, e se tivesse de nos matar, fá-lo-ia com prazer. Eu não posso deixar que nada te aconteça

- Não tens de me proteger de tudo Damon.

- Eu sou teu irmão, tenho e quero proteger-te de tudo.

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