John
Após ter deixado minha adorável Liz em casa, mesmo sendo a força eu não me importava. Fui atrás da minha presa às vezes eram animais mesmo, porém essa noite pedia por algo melhor. Foi então que vi uma prostituta parada encostada no poste e observava atentamente o meu carro com uma expressão de depravada, perfeito. Parei ao seu lado e abaixei o vidro.
—Eu sei fazer um oral bem gostoso e pra você eu capricho amor. –A ruiva disse debruçando-se na janela do carro. Os seios da vadia estavam quase fugindo do seu decote.
—Aposto que essa sua boquinha sabe chupar bem gostoso. —Destranquei a porta do passageiro. —Entra logo.
Ela deu a volta no carro exibindo-se, ela estava enganada se achava que estaria conseguindo me atrair, a única coisa que me interessa nela é a sua vida, a única pessoa que me tem por inteiro é a quem prometi meu amor eterno, ela nunca vai chegar aos pés da minha linda Lizzie... Neste momento ela deve estar dormindo docemente, logo estarei a observando.
Assim que a vadia entrou no carro, acelerei indo para um lugar totalmente deserto. Ela passou sua mão por cima do zíper da minha calça numa tentativa de me deixar excitado e, a passar sua língua no lóbulo da minha orelha. Mas isso não me excitava, o que eu iria fazer com ela agora sim. Parei o carro em um bairro abandonado e saí do mesmo.
—Sai do carro. —Falei para a prostituta que me olhou sem entender direito. -Sai do carro porra! —Ela saiu rapidamente me fitando amedrontada. —Muito bem.
Me movi tão rápido que, seus olhos humanos não podiam acompanhar meus movimentos, agarrei-a por trás e inspirei o seu cheiro que transmitia medo.
—O que foi isso! Por favor, não me machuque. —Ela suplicava tentando se soltar dos meus braços.
Mas ignorei aquela voz estridente, a fome era tanta que perfurei seu pescoço com brutalidade indo bem fundo, mergulhei numa sensação de prazer indescritível, sugava todo seu néctar, sem deixar restar um pingo de vida.
Agora, algo mais importante clamava por minha atenção, minha linda Lizzie.
Já que fui convidado, facilitava pra eu entrar em sua casa na hora que eu quisesse, mas para ela eu não sou o lobo mau e nunca seria, a menos que me rejeitasse. Olhei para ela durante horas dormindo, nunca me cansaria de ficar perto dela.
—Você voltará a ser minha, meu anjo. —Falei quase em um sussurro tirando uma mecha de cabelo de seu rosto. —Somente minha.
Percebi que já estava clareando, e eu precisava voltar para casa.
"Eu cometi um erro
Todos cometemos erros
Fiz tudo errado e viverei para sempre"
Lizzie
Acordei e fitei a porta aberta. "Eu tinha fechado ontem a noite. Pensei comigo mesma". Novamente pensando em coisas que não devia.
Ele estacionou o carro em frente minha casa e olhou sério para mim. Desviei o olhar e já estava saindo do carro quando fui puxada por John, fazendo-me sentar.
—Quero-a amanhã em minha casa. —Disse deslizando o cós de seus dedos sobre meu rosto.
—Você não manda em mim. —Afastei-me de seu toque e olhei-o indignada.
—Não provoque um demônio quando se é um anjo Lizzie. —Ele sussurrou em meu ouvido causando-me arrepios.
Balancei a cabeça negativamente tentando expulsar John dos meus pensamentos, não posso negar que meu coração bate mais rápido quando ele está por perto ou quando sua voz invade meu silêncio. Entretanto, não consigo entender o temperamento do mesmo, uma hora está dócil e amável e outra é estúpido e grosseiro.
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Cold Kiss
VampireLizzie Backham mora na Transilvânia desde quando nasceu, quando fez 17 anos sua mãe faleceu por uma causa desconhecida por seres humanos. Com tudo isso, acabou por conhecer uma velha amiga de sua mãe e seu filho mais velho, que possui segredos e um...