Sangue Real

V

Estelar segurava um cabo de uma espada inferrujada, Lucius se viu obrigado a puxar sua própria espada e apontá-lo pra ela em posição de ataque.

- O que pretende fazer com isso?

Lucius perguntou de forma ameaçadora mas Estelar demostrava não se importar com a reação dele. Citando algumas palavras antes a espada dela era enferrujada agora demostrava um intenso brilho, a lâmina possuia um brilho quase segante, o cabo da espada que antes estava toda manchada e gasta agora possuia simbulos de guerreiros.

- Acredite, se fosse para eu te matar, eu já teria te matado.

- Então por que enpunha a espada?

- Esse lado da floresta é perigoso, e preciso de sua ajuda.

- Para o que?

- Estou a procura de uma pessoa.

- E por que eu deveria confiar em você?

- Primeiro: ainda não sei seu nome, e segundo: não te deixei morrer quando bateu a cabeça e ficou desacordado.

Lucius acabou abaixando a espada pois lá no fundo ela tinha razão, mas ele queria manter em segredo seu verdadeiro lado, o lado de ser um Rei em que a maioria odeia por ter insolado Thedas.

- Me chamo Luo, e vou te ajudar.

Estelar demostrou um pequeno riso de felicidade por finalmente conseguir ajuda para buscar a sua pequena Sammy, embora Lucius odiava mentir acreditou que por ela ser da raça Celeste se soubesse que ele era rei ela poderia mata-lo alí mesmo e ninguém ficaria sabendo. Mas Estelar embora pareça ser uma mulher durona ela é diferente de sua raça, seus instinto é em relação ao amor, e lá no fundo ela sentia uma insegurança embora não demostrasse isso, se apaixonava facil no que acabava com a reputação dela de guerreira, então tenta evitar ao maximo que pode.

《······§·······》

A noite havia se aproximado e a lua enluminava o pequeno campo em que a família de Sammy seguia feliz. Tereza lavava a louça suja enquanto Erick e Sammy estava no quarto. Um olhava para o outro, o arco de Sammy estava ao lado da cama dela, Erick demostrava uma certa preocupação ao ver sua Sammy crescida alí na sua frente.

Sentia que precisava dizer a ela sobre o passado, e o que ela decidiria fazer a partir daí.

  - O que foi pai, parece estar preocupado com alguma coisa.

Sammy perguntou a Erick que demostrava estar pensativo.

  - Tenho uma coisa que preciso lhe dizer.

Erick respondeu mas forçando um sorrisso temendo qual seria a reação da filha que nunca tivera, da pequena que ele cuidou como se fosse sua própria filha.

  - Pai, está me assustando.

Não conseguindo arrumar palavras certas para explicar a Sammy sobre a verdade tirou do bolso de sua calça um colar, o mesmo colar que ele havia tentado entregar a ela desde quando completou 16 mas não sabia como.

  - Sammy, ago...

Antes que Erick podesse explicar ouve-se o grito de Tereza na cozinha, impulsionado pela preocupação corre para seu encontro para saber do que se tratava e a viu em sua frente sendo torturada por uma criatura que ele nunca tinha visto, pegando a panela a usa como arma para enfrentar a criatura, Sammy assistia de cima da escada o pai lutar e ao Erick percebe-la alí o manda ir embora.

Por medo foi exatamente o que ela fez, pegou o arco e bolça cheia de flechas, colocou o colar sobre o pescoço e fugiu desaparecendo na escuridão da noite.

Erick havia ficado para trás para lutar, Tereza se escondeu com lágrimas nos olhos, mas nada do que Erick fizera funcionava contra estas estranhas criaturas, depois de lutar até o ultimo suor foi rendido.

  - Então é aqui onde você vive agora Erick?

Erick olhou para a frente e não demostrou estar impresionado diante da situação, a propósito, nada mais o impresionava.

  - Então você seguiu mesmo adiante.

Foi tudo o que Erick conseguiu falar.