Caímos direto na água, eu não sabia nadar, comecei a me debater e fui afundando, então senti alguém me puxando pelo braço, acabei ficando inconsciente. Após algum tempo acordei com Pug batendo no meu rosto e puxando meu cabelo, estávamos em um pequeno barco, Pug Gritou:
- Ela acordou! Senhora, ela acordou!
Lúcia o empurrou e perguntou se eu estava bem, respondi que sim. Nós estávamos descendo rio abaixo, olhei pro castelo delas que ficou pra trás e de longe só consegui ver a fumaça que subia de lá.
Tênia estava ferida e Agna tentava curá-la usando seus feitiços, mas nada adiantava, Tênia tinha sido ferida por uma flecha envenenada, precisavam logo achar uma planta para anular o efeito do veneno e tal planta só podia ser encontrada no meio de uma mata habitada por criaturas mágicas, uma mata tão sombria que nem as bruxas eram bem-vindas no local.
Percorremos muitos quilômetros rio a baixo, Tênia estava desacordada, já estava começando a anoitecer e Lúcia falou:
- Temos que achar abrigo pra passarmos a noite, não podemos continuar no barco, nessas águas há muitas criaturas. Amanhã continuamos!
Agna Respondeu:
-Tênia não irá aguentar até amanhã. Temos que ir agora e encontrar o antidoto, antes que seja tarde de mais.
Então continuamos descendo mais e mais eu estava quase dormindo, mas logo acordei com Pug Gritando:
-Cachoeira! O que faremos tem uma Cachoeira logo a frente nós vamos cair, eu não sei nadar.
Levantei em pé no barco pra tentar ver onde estava a cachoeira e Pug agarrou minha perna gritando :
- Eu não quero morrer, me ajude! Eu não quero morrer!
Pug e eu acabamos caindo na água, era Lua cheia, estava bem claro, a água me levou até a margem e segurei em um galho que estava na beira do Rio, peguei Pug pela perna com a outra mão, a água estava muito gelada, a correnteza estava muito forte e minhas forças estavam se acabando, eu já não conseguia mais segurar Pug e o galho ao mesmo tempo, e no momento em que eu fui soltar o galho alguém segurou em minha mão.
Continua...
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Filha das Trevas
FantasíaAno de 1750, Elisabeth Angara foi julgada e condenada por cometer atos e rituais de bruxaria junto de sua família. Tinha apenas 12 anos quando sua mãe a entregou como sacrifício, depois daquele dia surgiu na palma da sua mão uma marca Preta . Com 1...