Capítulo 18

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   A serpente estava furiosa e começou enrolar seu Corpo sobre nós, para nos asfixiar, senti minhas forças acabando, ela estava quebrando o escudo que a marca nos envolvia, eu não ia suportar por muito tempo, então Rafael chegou até nós com um arco e flecha na mão, apontou para serpente, e ela com um tom irônico falou:

-Acha que uma Flecha vai me ferir? Eu sou uma Serpente antiga, minha pele é grossa nada pode a perfurar!
Mais vou gostar de velo tentar!

   A serpente soltou eu e Pug, então foi em direção a Rafael, foi muito rápido Rafael atirou a flecha na serpente e como ela havia falado não a feriu, a serpente riu e falou que era indestrutível, Rafael atirou a flecha mais uma vez e desta vez acertou no olho dela, a serpente gritou e o atacou muitas vezes, mas estava ferida a Flecha a cegou de um olho, era a nossa chance de fugir dali, corri com Pug e Rafael, era desesperador correr sem saber onde iriamos chegar, não tínhamos visão de nada no meio da Campina, a serpente nos seguia furiosa, mas em fim a pastagem se acabou, pudemos ver que a serpente ainda estava vindo atrás de nós e corremos o mais depressa que conseguimos, chegamos até a montanha e começamos a subir, a serpente parou, já não estávamos mais sendo seguidos, ouvimos ela gritando que ainda iria se vingar, o único jeito de sair da montanha era passando pela serpente novamente.

   Começamos a subir a montanha que era muito pedregosa e alta, o vento estava muito forte, eu, Rafael e Pug Subindo para o topo de um Vulcão, em fim chegamos até o pico da montanha, um vulcão ainda ativo, perguntei a Rafael como poderia o oraculo viver ali, podíamos ver a lava no fundo da cratera.

    Rafael foi a frente e nos mostrou o caminho, fomos descendo para dentro do vulcão por um caminho estreito e íngreme, já estávamos a poucos metros da lavá o calor era quase insuportável, Pug estava aponto de desmaiar, nós estávamos a um bom tempo sem comer ou beber, e com o calor intenso ficamos desidratados, Rafael disse que faltava pouco para chegarmos ao oraculo, consegui ver um grande salão a poucos metros de nós, mas o salão ficava do outro lado da Cratera, Rafael sabia que o oraculo ficava lá, era o que as mais antigas Raposas da vila falavam, mas como chegaríamos ao oraculo? Eu não sabia o que faríamos.

     Pug recuperou a consciência, sentamos já exaustos para pensar o que faríamos, estávamos debilitados seria difícil chegarmos ate o topo da montanha novamente, Pug começou a jogar pedras na lavá, e logo ele percebeu que as pedras ao cair eram suspensas e demoravam um tempo para afundar, eu estava falando com Rafael quando Pug Pulou na lavá, gritei temendo o pior e fiquei impressionada ao ver Pug correndo em cima da lavá, cada passo que Pug dava a Lavá se transformava em pedra e logo que ele mudava os passos voltava a ser lavá, Rafael surpreso falou:

-Então é assim que chegamos ao oraculo!? O que estamos esperando? Vamos logo!

Continua...

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