Fechei meus olhos, senti que o fogo estava prestes a chegar até mim, quando escutei a voz de Pug falando:
-Bem na hora Menina. Fica quieta vou cortar o cipó, logo estará a salva!
Os ogros estavam brigando, Pug cortou o cipó com uma pedra, saímos bem devagar para não chamar atenção. Já estávamos quase na mata Fechada quando os ogros nos viram, eu e Pug corremos máximo que pudemos, faltavam poucos metros para chegarmos na mata quando não consegui mais correr e cai, Pug voltou pra me ajudar os ogros já estavam chegando até nós, e do meio da mata surgiram várias raposas com arco e flechas prontas para guerra, indo ao encontro dos ogros, Rafael o Raposo veio até nós e nos levou em segurança até a floresta, os ogros não conseguiram mais lutar e voltaram para a terra deles, as Raposas estavam em maior número e conseguiram expulsar os ogros dali.
Fomos andando por um estreito caminho na mata até que chegamos em uma vila cheia de Raposas, tinham enormes árvores e as casas dos Raposos dentro delas, quando passávamos em meio a vila, muitas Raposas vinham atrás curiosas, Rafael me levou ate a casa de sua Mãe, entramos lá, em uma cadeira de balaço estava a mãe de Rafael, uma raposa com o pelo meio branco usava um óculos, e estava fazendo uma touca de crochê, logo que me viu, levantou e veio em minha direção ela era pequena apertou meu rosto e falou:
-Até que você é saudável, bonita, mas não quero que meu filho se envolva com sua espécie, já tenho uma pretendente para ele!
Falei a ela que era um mal entendido, eu era apenas amiga de Rafael, e estava tentando chegar ao oráculo e ele estava me ajudando, Rafael foi até ela e falou:
-Mamãe ela é Elisabeth! Ela tem a Marca, como a senhora nos contava quando éramos crianças, a profecia é real e esta se cumprindo!
Ela voltou correndo até a mim e pegou em minha mão, ficou surpresa ao ver a marca em mim, foi até a cadeira e a trouxe para a mim e falou:
- Sente-se criança! Nunca imaginei que viveria o suficiente para ver a profecia se cumprir!
Continua...
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Filha das Trevas
FantasyAno de 1750, Elisabeth Angara foi julgada e condenada por cometer atos e rituais de bruxaria junto de sua família. Tinha apenas 12 anos quando sua mãe a entregou como sacrifício, depois daquele dia surgiu na palma da sua mão uma marca Preta . Com 1...