Kathellin Smith Santana.

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Kathellin Narrando:

Acordo com Manuella se mexendo. Coloco a mãos na barriga e fico acariciando. Ainda quero dormir, mas ela não para de mexer.

Eu: Ain, filha. Fica quieta ai. - Ela não para. - Tá. Me convenceu. Vou levantar. - Sento na cama.

Luan: Que foi? - Pergunta sonolento.
Eu: A Manuella fica se mexendo. Ela me acordou.

Luan: Vem cá. É manha dela.- Ele me puxa e eu fico deitada em cima dele.

Eu: Ela não vai gostar. - Luan da de ombros e me beija. Não sei se foi um soco, um chute, não sei. Mas a Manu fez um treco aqui que até o Luan se assustou.

Luan: Tá filha. Cê ganhou. Vamo levantar.

Ele levanta e eu fico olhando.

Luan: Gostou?

Eu: Sempre. Só fica mais gostoso a cada dia - Ele começa a colocar uma roupa de sair. - Pensa que vai aonde?
Luan: Nós vamos sair com o Marins e com sua irmã. Não confio nele pra deixar sozinho.

Eu: Tá certo. Vou me vestir. - Me levanto e começou a catar um roupa. Luan fica olhando.

Luan Narrando:

Fico vendo ela procurar uma roupa. Esta completamente nua, fico olhando seu corpo.

Não de um jeito assanhado ou em termos de safadeza, mas sim por sua barriga. Esta linda. Redondinha. Minha filha tá ali. Minha filha.

Eu nunca pensei que seria pai aos vinte e cinco anos de idade, mas agora quero tanto a Manu. Não vejo a hora de pega_la no colo, coloca_la pra dormir, trocar a fralda. Ficar com ela pra Kathellin estudar, e no final do dia, eu ela e nossa filha deitarmos em nossa cama. Kathellin de um lado abraçada a mim com a cabeça em meu peito, e Manuella do outro dormindo profundamente. Quero ouvir o choro de minha filha.

Saber como ela vai ser. Se vai ser linda como a mãe. Analiso traços de Kathellin, que pra muitos são ruins, mas pra mim são perfeitos.

Sua pele branca como a minha, seus olhos conhaque como os meus. Olhos quentes, exatamente como conhaque. Seu nariz arredondado. Sua boca pequena, avermelhada e linda. Seu cabelo curto pintado de preto, porém desbotado.

Desço mais o olhar, e availo seu corpo.
Seus seios lindos. Tenho que admitir que são bem grandes pra idade dela, mas são lindos.
Sua barriga, agora arredondada por conta de Manuella. Suas coxas e sua bunda. Suas pernas bem torneadas. Lindas. Eu a amo tanto que não vejo defeitos. Como toda mulher, ela tem estrias, mas o que pra muitos são coisas horríveis, para mim são frases de poesia escritas por Deus em sua pele. E ela só amostrou para quem soube lê_las, eu. Fico a admirando e lembrando de nossos momentos.

Desperto com ela me chamando.

Eu: Ah. Oi, Amorzinha?

Kathellin: O que acha? - Pergunta dando uma voltinha para eu ver o vestido. É um vestido branco, completamente florido, se mangas, com alças finas e uma cruzada nas costas (mídia).

Eu: Esta linda. Como sempre esteve.

Kathellin: Obrigado Senhor. Vamos?

Eu: Sim. - Me levanto e pego sua mão. Saimos do quarto.

Alexandra: Vão aonde arrumados assim?

Kathellin: Vamos sair com a Laura e com o Biel.

Eu: Virão eles?

Alexandra: Saíram agora.

Eu: Okay. Vamos atrás deles. Tchau procês.

Alexandra: Tchau. - Kathellin joga um beijo no ar pra eles e saímos. Pegamos o carro e seguimos Biel.

Eu: Ele tá rápido.

Kathellin: Vamos deixar eles a sós em algum momento. Ele vai beijar ela.

Eu: O que? Como assim beijar ela? - Fico pasmo. Ele tem vinte anos e ela doze.

Kathellin: Eu pedi. Ela vai gostar.

Eu: Pirou de pedir isso? Ele é oito anos mais velho que ela. Não posso deixar isso acontecer.

Kathellin: Então não posso deixar você me comer. - Rebate. - Você é dez anos mais velho que eu. Se a Laura não pode beijar o Biel, eu não posso transar com você. Se ela não pode, eu também não posso.

Eu: Mas meu amor. Você tem quinze anos. Ela tem doze. Doze. Você é adolescente e ela uma criança.

Kathellin: Luan, Laura não é criança faz tempo. E é só um beijo. Um beijo. Deixa ela.

Eu: Mas ele é velho pra ela.

Kathellin: Luan Rafael Domingos Santana, se você não parar de implicar, esquece que eu existo.

Eu: Kathellin Smith, esta terminando comigo? - Penso no sobrenome dela. Kathellin Smith Santana. Ficaria perfeito.

Kathellin: Não. Mas se você perturbar o Biel, eu vou.

Eu: Tá. Eu deixo. - Ela sorri. Eu amo agradar minha pequena.

Ela deita a cabeça em meu ombro enquanto dirijo.

Kathellin: Canta pra mim?

Eu: "Sente o meu perfume aqui.
Sei que esse cheiro te lembra de tanta coisa. E os amores que virão depois, não conseguirão superar nós dois.
Você roda, roda e para em mim. Sou o seu princípio, meio e fim. Como tatuagem que se faz, cobrir você pide, apagar jamais.
E passe o tempo que passar, nosso amor renascerá. Como amor na primavera. Uooouh.
E aqui vai meu recado, pro seu novo namorado, esta vivendo uma mentira.
Quando ela ama você, é a mim que está amando.
Quando ela beija você, é amim de que esta beijando.
Ela não pensa em você, é em mim que está pensando.
Ela nunca me esqueceu, o amir dela sou eu"

Kathellin: Eu amo sua voz.

Eu: E eu amo você. - Beijo a cabeça dela.

Seguimos atrás de Biel em silêncio.

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