Saquarema.

164 8 1
                                    

Kathellin Narrando:

A semana passou rápido. Eu não queria ir embora, mas preciso ir pra Saquarema, pra casa da minha madrinha. Preciso de descanso, e lá é longe de tudo e todos. Me despedi de Mari e de Amarildo. Estamos no carro indo pra Saquarema.

Já estamos a um bom tempo na estrada. Estamos eu, Laura, Bruna e Luan. O bebê já está incomodado.

Eu: Não entendo porque não podíamos ter pego o avião pro Rio e ido de lá. É bem mais perto.

Luan: Eita. Num pensei nisso.

Bruna: Porque é burro.

Luan:Num precisa ofender.

Eu: Não sei pra que você veio. Vai precisar voltar amanhã cedo porque tem show. A Bruh podia vir dirigindo.

Luan: Nem pensar que eu deixo a Bruna dirigir um carro com mimha mulher grávida.

Bruna: O que você quer dizer?

Luan: Que não confio em deixar o carro na sua mão com minha mulher grávida dentro.

Eu: Sua mulher? Desde quando?

Luan: Desde sempre. Minha. Só minha. De mais ninguém.

Laura: Sua até pode ser, mas mulher? Exagerou.

Luan: Sabe de nada inocente - diz malicioso.

Laura: Eca.

Eu: Bom, liga o rádio que vamos demorar. - Ainda estamos subindo a Cerra. Pra falar a verdade não vai demorar tanto assim.

                                        //

Depois de uma hora chegamos a casa de minha madrinha. É ao lado de um Zoológico_Fazenda. É super calmo. Os cachorrinhos dela começam a latir feito loucos. Toco a campainha.

Ela abre e me analisa.

Alexandra: Meu amor. - Me abraça. - Que saudade.

Eu: Eu também dinda. Quanto tempo. - Ela coloca a mão na minha barriga.

Alexandra: O filha. Falei tanto pra você se prevenir.

Eu: Sei disso. Só que aconteceu. E eu tô muito feliz com a chegada da Manu. Tenho certeza que é menina.

Alexandra: Você é muito nova, mas se tá feliz. É isso que importa.

Eu: É. Bom, acabei de chegar e já quero sentar na janela. To com fome.

Alexandra: Vai lá. Entra. - Ela dá espaço e eu entro como um furacão.

Entrei pela frente, a porta da cozinha. Abro os armários. Quero sorvete com brigadeiro. Faço um brigadeiro rápido e pego o sorvete. Viro o brigadeiro dentro do pote de sorvete. Quando como,parece a melhor coisa do mundo. Isso e o Beijo do Luan. Seria bom misturar os dois.

Lili: Olha quem tá aqui. Nem fala mais.

Eu: Desculpa, Lili. Eu tô com desejo. -A Abraço. Lili é a esposa da minha madrinha, como uma madrasta.

Lili: Como tá?

Eu: Bem.

Lili: Já sabe se é menino ou menina?

Eu: Vou no Rio segunda pra ver. Mas acho que é menina.

Lili: Acredito que seja menina também. - A campainha toca. - Vou lá atender. - Ela sai. Fico encostada na pia comendo.

Sonhando Incondicionalmente. Onde histórias criam vida. Descubra agora