Não é eu e você, é nós.

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(...)

- Desculpa ferrar tudo de novo. - ela abaixou a cabeça - Eu sempre faço isso. Querer que as coisas sejam perfeitas. Daí quando vejo, puf - deu uma risada sarcástica - Fodeu tudo.

- Não fala assim. - puxei seu rosto pra cima afim de encarar seus olhos e a dor ali quase me matou. Como ela aguentava aquilo tudo? Meu Deus... - Você sabe que não foi você. Eu só... Não me dei bem com as suas regras? - rimos - Sei lá. Quer que eu fique mais? Ainda podemos conversar, como amigos.
- Só hoje. Amanhã você me deixa e, por favor, a não ser que goste mesmo de mim, não volta mais. Caso contrário, você sabe como eu sou. Vou fazer da tua vida o maior inferno de todos - disse ela me olhando tão fundo nos olhos parecendo querer me roubar. E roubou. Por umas horas, me roubou pra si e, quando devolveu, apenas não demonstrou emoção alguma. Como se não fizesse diferença. Como se não doesse, como se... Sei lá, como se eu estivesse morto. E, apesar de ter sido eu quem havia começado aquilo, doeu. No mais fundo. Então, eu fiz o que meu coração pedia, porque eu não aguentaria aquela dor por muito tempo. Eu definharia aos poucos.
- Tem lugar pra dois no sofá, na cama, na sua vida, pequena?

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