Capítulo 7

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—Que tal se tirarmos par ou impar?—argumentei.

Já estávamos discutindo a meia hora sobre quem ficaria com a cama. Ta legal que aquela cabia os dois, mas nem pensar que eu dividiria o mesmo espaço que Benett . Já basta o beijo de hoje mais cedo e as demonstrações de afeto no sofá.

Ele não queria me ceder a cama por que, segundo ele, era sua casa, seu quarto e sua cama. Eu não tinha muitos argumentos alem de estar ali para ajuda-lo com seu plano idiota. Que não me rendia muito credito, já que vou ser recompensada por isso.

—Nem pensar—disse ele— a cama é minha.

—Que tipo de cavalheiro é você,  Benett Green?— o encarei incrédula.

—Ai é que esta querida—falou sorrindo—eu não sou um cavalheiro. 

Benett se jogou na enorme cama de casal e cruzou os bracos atrás da cabeça fazendo seus músculos ficarem ainda maiores. 

Foco Evelyn.

—Sabe Eve, hoje eu estou me sentindo muito generoso , então vou te dar duas opções.

—E quais seriam?

—Ou você divide a cama comigo ou dorme no sofá— a diversão em seu rosto era tão evidente que seus olhos brilhavam de divertimento e espectativa por minha decisão. 

Caminhei ate a borda da cama e vi seu sorriso se alargar quando pensou que eu fosse deitar ao seu lado. Só que a única coisa que fiz foi pegar um cobertor e um travesseiro e dei meia volta ate o pequeno sofá que havia no quarto.

Vi a decepção em seu rosto e aquilo me fez sorrir.  Eu com certeza acordaria com um bico de papagaio,  mais não dormiria ao lado daquele maldito bastardo.

—Você que sabe—disse ele dando de ombros e dando as costas pra mim- não sou eu que vai acordar com uma horrível dor nas costas.

—Desgraçado—resmunguei.

—Boa noite pra você também,  amozinho.

Me ajeitei no sofa tentando conseguir um jeito confortável de dormir e não encontrei. Então simplismente desisti e comencei a encarar o teto do quarto.

—a proposta ainda esta de pé —disse Ben.

—vai se danar , seu infeliz.

Ele soltou uma risada e eu me virei para o outro lado. Fechei os olhos ate que adormeci.

Acordei com alguém me saculejendo. Que inferno. O sol ainda nem tinha entrado pelas cortinas do quarto e aquele maldito já estava me acordando. Abri os olhos e me deparei com Benett tentando me acordar.  Ele vai levar um soco se não parar de me sacudir dessa forma.

— Que diabos...—não consegui terminar a frase pois ele colocou o dedo indicador na frente da minha boca. 

Eu vou arrancar esse dedo fora. Não, melhor ainda, vou arrancar a mão toda.

—Minha mãe esta ai fora—sussurrou ele—levanta e vem pra cama.

Sorri de forma maligna.

—Agora não Eve, por favor.—implorou ele.

Eu apenas sorri e me virei para o outro lado no estreito sofá sentindo minhas costas reclamarem.

—Ta bom, a cama é  sua hoje—puxei o lançou mais pra cima me aconchegando um pouco mais.

Sorri ao sentir o desespero de meu chefe estupido quando ouviu outra batida na porta e a voz de sua mãe do outro lado. Sabia que podia conseguir mais graças a esse tom.

O Acordo Perfeito (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora