Em busca do reino da paz

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-entendo.
Seguidos em frente,Jean me mostrou um lugar na floresta onde ele costumava brincar quando criança.
-você escutou isso Jean?
-o quê?,não ouço nada.
-denovo o mesmo baralho que eu ouvi quando machuquei minha perna por estar correndo.
-Não se preocupe Edilyn, deve de ser o vento que trás consigo barulhos de longe,conheço esse lugar muito bem para dizer que ninguém mora aqui e os animais fugiram todos.
-você tem certeza disso?
- Tenho,vamos o caminho é por aqui,falta muito ainda até chegarmos as rochas do gigante.
Eu e Jean continuamos a andar,e eu posso tar ficando maluca com esse lugar mas eu juro que estou ouvindo aquele barulho de passos de novo,deve de ser o vento mesmo pois olho para todos os lados e não vejo nada além de galhos,árvores secas e muita lama.
Quando eu vou descer de uma árvore que havia caído e estava no caminho acabo resbalando Jean me segura em seus braços rapidamente,nossa ele é tão forte e ligeiro,ele me coloca no chão.
-vai com calma Edilyn,você pode se machucar.
-brigada Jean por tudo,por me ajudar,por me dar abrigo e agora me salvar de uma queda.
-você não precisa me agradecer,fiz tudo isso por você.
O que será que ele quis dizer com "fiz tudo isso por você",será que ele ta gostando de mim,pare com esses pensamentos agora Edilyn você tem um reino a buscar ajuda e encontrar sua mãe.
-Vamos Edilyn é por aqui,você não vai gostar muito do que verá agora,mas você vai ter que estar com seus olhos bem abertos e atentos a tudo.
-Por quê?
ele não me responde e continua andando,quando me deparo com um monte de ruinas,armas,ferraduras casas demulidas,pessoas machucadas,ouço crianças chorando.
-Ei Jean o que houve aqui?
-Esse era o Vale Verde até os soldados do reino da guerra atacarem esse povo,eu estava aqui quando tudo aconteceu foi horrível,pessoas morrendo,exploções ,todos correndo para se salvarem,aquele foi o pior dia que eu ja tive.
-Ainda bem que você conseguio se salvar.
-seria melhor se eu tivesse morrido,não quero falar disso vamos.
Não entendo porque ele disse que melhor seria se ele tivesse morrido,como alguém pode querer estar morto,algo deve ter acontecido com ele nesse dia mas o quê?
Chegamos as rochas do gigante,esse lugar é mais agradável pelo menos,olho para Jean e vejo ele nervoso,procurando alguma coisa.
-o que foi Jean?
-a ponte ela deveria estar aqui.
Não vejo nada,não tem ponte nenhuma aqui,ele deve ter se confundido,mas espera eu vejo uma luz estranha entre duas rochas vou até elas pra ver o que é quando me aproximo vejo um colar muito bonito por sinal,ele tem um formato como se fosse um brasão na cor preta com dourado o que brilhava muito a luz do sol.
-Jean que colar é esse aqui nessa rocha?
-esse é o colar de Espartian.
Jean se aproxima de mim eu estendo a minha mão e puxo o colar que estava preso nas rochas,nossa é muito bonito esse colar.
-o quê?,mas como?
Jean fala com uma voz alterada e assustado.
-o quê foi?
-Edilyn esse colar é de Espartian.
-sim mas o que têm.
-Espartian era uma rainha feiticeira ela pós esse colar ai antes de morrer e colocou uma magia para ninguém conseguir o tirar,a não ser que fosse
-fale Jean fosse o quê?
-fosse uma de suas sucessoras do trono do reino de Espartian.
-ah Jean você e suas brincadeiras.
-Eu estou falando sério.
-Mas eu sou ou era uma camponesa,nem eu sei mais quem eu sou na verdade.
-Edilyn um monte de pessoas já vieram aqui para tentar tirar o colar para conseguir o reino para si mas todos falharam,mas você conseguio tira- lo das rochas.
-bem isso não é problema,temos que chegar ao reino da paz preciso achar minha mãe.
Bem não sei o que fazer,não consigo acreditar na história de Jean mesmo ele falando tão sério,pois a pessoa teria que ser uma sucessora ao reino e eu sou apenas uma garota que busca vingar a morte de meu pai e achar minha mãe.
-Ei veja a ponte está ali,vamos Edilyn.
Atravessamos a ponte e andamos até um acampamento de pessoas que se refugiavam das guerras que havia acontecendo,pedimos a eles se podíamos passar a noite ali,eles nos deram abrigo e comida,ao amanhecer Jean veio até minha barraca me acordar.

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