Ficamos em São Gonçalo por quase 10 anos, nesse tempo meu pai, tio polegar, Fellippe, Biel, Alana, Barbara, e muitos, soldados morreram, eu coloquei a Kayllane em um colegio interno, guerriei pra defende-la e no fim ficou apenas eu e minha filha, não posso renegar minhas origens, eu me mudei pro morro, eu comando esse morro a anos e hoje era o dia que Kayllane viria pra casa e eu terei uma longa jornada pela frente, ela ja está grandinha, já é uma mulher, nao posso mais manter ela trancada em uma escola, hoje ela conheceria a vida dela de verdade, e eu estou com medo, ela acostumou acostumou com uma vida normal de estudante e como ela diz filha rejeitada.
...
Sai de casa era 12:00 e fui até o Colégio buscar a Kayllane, ela e o Julio estavam conversando com um grupinho de garotos da idade deles, eu parei do outro lado da rua e mandei mensagem pra eles falando que tinha chego, o Julio procurou e eu pesquei o farol do carro e eles vieram até nós.
Julio: Oi mana - ele entrou no banco da frente e me deu um beijo
Kayllane: Oi mãe - beijou minha bochecha - mãe a senhora pode dar carona pra Mar e pro Pedro? Eles moram no complexo - ufa ela não tem preconceito
Lohayne: claro filha, onde eles estão?
Júlio: vou chamar eles
Lohayne: filha você não liga de ter que subir o morro ?
Kayllane: não mãe, eu até gosto da comunidade e a senhora ta morando lá não ta? - eu olhei pra ela sem reação - pode falar mãe eu não vou achar ruim de morar lá não cresci com luxo lembra? E todos na escola falam que a senhora mora lá
Lohayne: sim eu moro lá filha, vamos pra lá e ai conversamos sobre isso
Kayllane: ta bom...
Assim que chegamos ao morro eu parei na boca pra falar com o pessoal e as crianças desceram também
Pedro: pai achei que ia estar em casa
Ph: Já estava indo pra lá
Mary: o que o semhor faz aqui? - o Ph olhou pra mim
Ph: sou o braço direito e esquerdo da dona
Lohayne: to indo pra casa vai querer carona?
Ph: claro - ele pegou as chaves da minha mão e saiu correndo e eu fui atrás, eu entrei no banco do passageiro e logo vieram as crianças
Julio: ta podendo em mana - eles riram - ta pegando o Ph né safada?
Lohayne: claro, igual você pega a Mary - todos pararam de rir
Ph: ta brincando né?
Kayllane: claro que ela ta brincando - ela falou nervosa ai tem
Ph: ficou bravinha porque? - ele riu junto com a Mary e o Julio - e você Pedro?
Pj: eu o que?
Ph: ta pegando quem?
Pj: uma mina ai muito gata e muito chata - ele falou rindo e olhou pra Kay
Lohayne: huuuuum ai tem - eu e o Ph rimos - sinto cheiro de sexo no ar
Kayllane: seus pervertidos tão tranzando e nem me contaram - ela falou rindo e batendo no Julio e no Pedro.O dia foi feliz rimos muito e como moramos todos na mesma casa passamos a noite zoando uns aos outros, me senti como se voltasse a adolescência, mas comp tudo que é bom dura pouco o dia amanheceu e hoje tinhamos uma missão, sequestraram a esposa de um cara da nossa facção e todos os morros da facçao disponibilizaram alguns soldados para resgata-la, eu chamei os de confiança ( incluindo o Ph que levou o Pj) e nos arrumamos e fomos pro local combinado, chegando lá uma reunião foi feita tinha mais de trezentas pessoas lá, o plano foi reforçado e nós fomos pro local do cativeiro, fomos na maior comitiva, nos separamos pra poder cercar todo o local e ja entramos atirando em todo mundo, varios morreram, alguns ficaram feridos mas salvamos a mulher.
Ph: porra achei que iamos morrer
Pj: mó adrenalina quando será a proxima?
Lohayne: espero nao ter próxima, me deixa na boca vou resolver umas coisas - eu sentia que tinha algo errado, mas não sabia o que era - acelera essa porra Ph, tu ta na pista sozinho e ta nessa lerdeza
Pj: pai vai pelo mato ta cheio de policia no pé - quando ele falou isso eu entrei em choque, a Kayllane está em casa e tem policia no morro, fodeu tudo agora, peguei o celular e liguei pro Julio mas ele nao atendeu, o Ph acelerou o maximo que pode e saiu no matagal do morro, eu peguei meu fuzil e já sai mirando pra todo lado, mas tava tudo normal, pessoas na rua, comércios aberto, crianças na praça brincando, entrei no carro de novo e o Ph foi indo em direção da nossa casa
Lohayne: você tinha dito que tava cheio de policia
Pj: eu disse no pé do morro
Lohayne: achei que tinham invadido
Pj: não mataram alguem no pé do morro ai chamaram a policiaEu estava em esrado de choque, achei que minha filha poderia estar morta, chegando em casa vi a Mary fazendo um curativo na perna da Kay, elas estavam muito machucadas, eu travei não consegui me mexer, machucaram a minha filha, eu estava com sangue nos olhos, o Julio desceu a escada com o nariz roxo e eu parada no mesmo lugar
Pj: agora da pra explicar?
Mary: um tal de martelo veio aqui procurar pelo Polegar, a Kay disse que fazia cinco anos que ele tinha morrido mas o tal martelo não acreditou e começou a bater nela eu fui tentar defender e ele me bateu também, ele arrastou a Kay até o pé do morro e falou que ela ia mostrar onde o Polegar tava, ai o Julio chegou eles se bateram e o Julio atirou mas acertou um cara que tava com ele e ele fugiu.
Lohayne: encontrem o martelo e quero reunião na boca em meia hora.O Pj levou as meninas pro hospital e eu fui pra boca.
Lohayne: atenção aqui - todosbpararam e me olharam - eu quero um relatório escrito de tudo que fizeram hoje nos mínimos detalhes sem faltar nada, aquele que mentir morre vou averiguar, se preparem cabeças vão rolar, quero todas as entradas reforçadas ninguém entra nem sai sem permissão.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Cariokiinha
Teen FictionDe uma menininha carioca que odeia o mundo ela virou A Cariokiinha, uma garota de 16 anos que vive todas as loucuras da cidade maravilhosa, ela passa a conhecer o Rio de Janeiro na palma de sua mão, que conhece as favelas, as biqueiras, vira atirado...