O Clã: Destinos Traçados. Vidas Em Perigo.

Capítulo 1: Encurralada

" Eu estava de frente a mansão, ou melhor castelo, e de repente um gélido frio tocou o meu corpo, fazendo com que eu, por reflexo, abrace o meu corpo pálido, então ao olhar repentinamente para o lado, tentando achar alguém, vejo um vulto, eu volto a atenção para aquele ser, e percebendo eu que ele tinha a estrutura de um homem, pergunto algo que gostaria de não ter perguntado.
- Quem é você? - Pergunto passando as mãos nos meus braços. O homem antes parado, agora começa a caminhar em minha direção, e a poucos metros ele diz.
- Eu sou alguém que vai tirar o seu sangue, e depois, irei bebê-lo e degustar o delicioso sabor da herdeira de Drácula. - Dito estas palavras, o homem vem em minha direção, e eu começo a correr para o portão, tento abri-lo, mais não consigo, ele vai chegando perto cada vez mais, cada vez mais...
Sonia.. Sonia ..."
Cai da cama, por sorte sou uma meia vampira, então em um piscar de olhos estava de pé, olho por cima do meu ombro e vejo Belly, a minha criada.
- Bom dia Srta, desculpe tê-la acordado dessa maneira, mais seu pai deseja vê-la.
- Bom dia Belly, então era você que estava me chamando? - Perguntei, já me encaminhando para o banheiro, paro em frente ao espelho, e vejo que estou com o cabelo mais brilhoso que o normal.
- Sim, Srta, irei deixar a roupa adequada em cima da cama. - Ela disse se virando em direção ao meu quarto, de certo iria até meu velho guarda roupa de madeira pegar algo, mais espera aí, por que adequada?
- Belly, porque uma roupa "adequada"? - Falei fazendo aspas com as mãos.
- Oh sim, será uma reunião, para decidir algo muito importante, que eu não sei é claro, e que certamente é muito importante para a Srta.- ela disse continuando a mexer em algo que não consigo decifrar, volto minha atenção para o espelho, e começo a desembaraçar meu belo cabelo cacheado, que tinha a cor preta,e batia até a altura do quadril, quando termino, após um longo tempo, começo a escovar os meus dentes, que, por eu ser meia vampira e meia humana, tinha algumas necessidades.
Quando finalmente termino minhas higienes pessoais, saio do banheiro, indo em direção ao quarto que era vermelho sangue, paro ao lado da minha cama e olho ao redor e percebo que Belly não está mais lá, mais em cima da cama havia um vestido preto longo, com um corte que ia até a altura do joelho, e pelo visto era justo, ao lado do vestido tinha um sapato de salto, preto, com o solado vermelho. Visto o vestido com um pouco de dificuldade, calço o sapato, e vou para a frente do espelho, e como o vestido era formal, deduzi que eu deveria me arrumar por inteira com tal formalidade, arrumo o meu cabelo em um coque bagunçado, e deixo uma mexa de cabelo cacheado do lado do meu rosto, passo um batom vermelho, e estou pronta.

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Desço as escadas que tem a forma de um espiral, e vou em direção ao salão principal, que como tudo no castelo, com exceção do meu quarto, tinha a cor preta, com algumas armaduras medievais, que dava o ar de medo e terror por onde se passava, encontro o meu pai, que estava muito elegante em um smolkin*, com uma camiseta branca e uma gravata da cor do alimento que ele mais gostava,vermelho, estava com os cabelos devidamente arrumados para trás, que diferente do meu, era liso, logo ao seu lado vejo um jovem rapaz, que aparentava ter entre 20 a 23 anos, que estava com um belo terno, com o tecido que dava a aparência de couro, e tinha uma gravata também vermelha, ele faz uma breve reverência, e eu respondo da mesma forma, então sem mais nem menos meu pai fala.
- Sonia apresento-lhe Klaus, o seu noivo.- Como assim meu noivo? Essa palavra ainda não tinha parado de rondar a minha cabeça, Noivo? Não pode ser, então derrepente eu solto tudo de uma vez:
- Como assim meu noivo? Acabei de fazer 16 anos, e nem o conheço, como ASSIM NOIVO PAPAI?? - A última parte sai mais como um grito, eu estava desesperada, eu não podia estar noiva, não podia..
- Calma filha, desculpe os modos de Sonia, Klaus, mais esta notícia ainda é muito nova para ela, dê um tempo a ela, e não se preocupe, o casamento será realizado, por esse motivo mandei chamá-la, temos que ver a data.- Meu pai diz, eu não vou casar, não vou. Não tenho tempo de responder, quando vi o meu "noivo" Já estava se intrometendo na minha conversa com meu pai, o fuzilo com o olhar.
- É compreensível que ela esteja assim, quando eu soube dessa notícia também fiquei atordoado, mais ela irá se acostumar, não é meu amor?- O QUÊ? ele me chamou de amor? Não acredito, vou matar esse cara, saio correndo pro meu quarto, abro a porta, e depois que entro dentro do cômodo iluminado, tranco a porta, e me jogo em cima da cama.
Ele não podia e nem devia fazer isso, eu não quero amar, por que amar machuca, igual aconteceu com minha mãe, e muito menos casar, essas duas palavras estavam fora do meu vocabulário até nesse exato momento.
De três coisas hoje eu tive certeza.
1: Meu pai só liga para o trono dele, e desse modo se esqueçe que eu tenho uma vida e não sou um fantoche.
2: Minha vida está uma droga, por causa de um casamento que eu vou, com todas as minhas forças tentar evitar. E 3, mais não menos importante: Eu Odeio Klaus.
De todas essas, eu tinha certeza de outra: eu estava Encurralada.. Tenho que sair dessa.. E vou...
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Olá gente, bom está aí o primeiro de muitos capítulos, espero que gostem, por que eu estou amando escrever este livro, bom façam sua avaliação, e se acharem que merece, dêm seu voto, e comentem, para que eu saiba no que devo melhorar.. Ah gente as palavras com asterisco vão ser aquelas que eu tenho dúvidas de como escreve. A imagem é da Sonia. Bom acho que é só isso.Até o próximo capítulo, bjs 😘