3 - Abby - Série Máfia Vermelha - Livro 3

Capítulo 5

  Amores desculpem por não ter postado ontem e por esse capítulo ser tão curto. Estou meio doente e passei o dia na rua correndo atrás de uma surpresa que vocês vão saber em breve.

Nathan

  Abby acaba dormindo em meus braços na praia e eu a levo para dentro de casa. É tão bom ter ela aqui ao meu lado e saber que nada pode tirar ela de mim.

   Fico sentado na cama observando ela, até que me deito e a puxo para os meus braços. Eu sabia no momento em que me deitei ao lado dela, que Abby iria aprontar alguma pra cima de mim e como previsto, ela não me decepcionou.

   Acabo pegando no sono depois de um tempo, a respiração calma e regular da Abby me ajuda a dormir.

                      *******

Sinto alguém se mexendo ao meu lado e abro os olhos, Abby está virada na minha direção me encarando.

- Bom dia. - Falo sorrindo.

- Bom dia. - Responde. - Seu telefone estava tocando.

- Sério? - Estranho. - Eu não ouvi nada.

- Era uma mulher e ela disse que era sua esposa. - Fala.

  Fico tenso, não sou mais casado e aquela filha da puta da minha ex insiste em me infernizar junto com aquela família maluca dela.

- Ela não é a minha mulher mais, nunca foi. - Falo. - Não me afaste mais uma vez.

- Eu sei que não, quer dizer estou começando a acreditar em você. - Fala. - Mas Nathan, por que essa tal de Clarice está correndo atrás de você?

- Ela é maluca, tem algum tipo se distúrbio mental e eu nunca fui apaixonado por ela.

- Você me falou, mas também disse que ela estava trancada em um manicômio. - Diz.

- A família dela não ajuda, eles preferem passar a mão na cabeça dela e culpar a todos do que olhar para o próprio umbigo e ver que estão cometendo um erro ao alimentar a loucura dela.

  Penso que Abby vai falar alguma coisa ou discutir comigo sobre isso, mas ela se levanta e vai para o banheiro. Penso em me levantar e ir atrás dela, mas sei que ela precisa desse tempo sozinha e é bom que ela o tenha.

  Me levanto da cama e pego o meu celular, quero saber o que diabos a puta da Clarice queria comigo. Já falei mais de mil vezes para que ela não me ligue.

  Ando em direção à sacada do quarto e vejo a vista da praia, é tudo o que preciso para me manter calmo e não tentar matar Clarice o por telefone.

Ela atende logo de primeira.

- Querido, achei que não ia mais me ligar. Pelo menos não enquanto não acabasse com a sua putinha. - Provoca e eu quero matar ela, a vista não está me ajudando.

- Primeiro, Abby não é uma puta ela é a minha mulher. - Falo. - Em segundo, o que diabos você está fazendo? Sabe que não pode chegar perto de mim e muito menos me ligar. - A lembro. - E o que está fazendo fora da clínica que te coloquei?

- Tão chato. - Diz. - Mas respondendo as suas perguntas, eu estava com saudades e meus pais permitiram a minha saída daquele maldito lugar. Agora estou curiosa para saber onde meu marido está se escondendo e porque está tão possessivo com ela? Você não era assim comigo.

- Eu não sou a porra do seu marido e se chegar perto de mim ou da Abby, vou te matar. - Falo.

- Isso baby,  eu adoro quando você faz ameaças. Sempre fico molhada.