prólogo 2

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Ele estava no quarto escuro.
Outra vez ele estava naquele lugar.

O pequeno Edward Collins poderia até mesmo tentar fugir e se esconder mais o seu carrasco sempre o encontrava.

Todos na enorme mansão dos Collins através da província de Gênova sabia que o grandiosa Duque Menelau Collins o atual Duque de Gênova maltratava o folho,mais todos os criados não se envolviam,alguns faziam de conta que não escutavam os gritos do garoto inocente pela casa.

Alguns faziam se de cego quando o Duque era violento com o filho por motivos que poderiam ser considerados banais.

Como na vez em que o pobre garoto derrubara algumas ervilhas durante o jantar aquilo fora suficiente para o velho Duque se levantar da mesa e enfiar a cabeça do filho em uma tina cheia de água.

Se não fosse por uma criada ter corrido ao auxílio do pobre garoto sem dúvida alguma o futuro Duque de Gênova teria morrido.

Fora tantos maltratos durantes anos que a velha Ama que ainda trabalhava para o atual Duque se perguntava como o jovem havia sobrevivido.

Ela havia conhecido o lado bom de Edward Collins,que para muitos ele era um homem frio e cruel sem sentimentos até mais ama sabia que por trás de toda a casca imponente estava o mesmo garoto de olhos azuis que cujo ela viu a falecida duquesa de Gênova se sacrificar para dar a luz.

_Helen,venha aqui um segundo!_A voz do novo Duque fez com que a Ama seguisse em sua direção.

_Sim,milorde,o quê deseja?_perguntou lhe a mulher curiosa.

O Duque ergueu a cabeça para a mulher que o havia salvado milhares de vezes do pai louco que ele tinha e então avisou dando algo que ele não dava a muitos um sorriso.

_Você mais do que ninguém sabe que não precisa me chamar assim,Helen,você é mais do que um criada para mim,não me trate agora com tanta formalidade!_O Duque colocou um livro sobre a velha estante e ouvi a antiga Ama agora governanta de sua casa perguntar.

_Em que posso ajudar o mil...perdão o senhor!?.

O Duque se dirigiu até aonde estava seu casaco e avisou após vestilo.

_Quero que deixe o quarto de hóspedes arrumado,teremos companhia,e será por um bom tempo!.

A governanta olhou para o Duque e então perguntou.

_Alguém especial milorde?.

O Duque pegou o chapéu a após o colocá-lo na cabeça avisou.

_Sim,minha futura esposa!.

_Milorde ira se casar?,mais quando?como?.

O Duque amava muito a sua governanta e por mais que ele quisesse contar a verdade a ela ele estava sem tempo ele tinha que cobrar a sua dívida.

Sem desviar o olhar da governanta o Duque deu um meio sorriso e então avisou tenso.

_Apenas arrume o quarto Helen,voltarei em breve!.

E sem dizer mais nada o mais novo Duque de Gênova saiu de sua casa.

Era óbvio que a intenção do jovem Duque não era se casar,mais ao final daquela noite ao sair para beber em uma taberna avistou dois homens jogando carteado sobre uma mesa velha.

E ao que parecia um dos homens havia perdido tudo aquela noite...

O Duque estava prestes a sair do bar quando ouviu um dos homens que havia perdido no jogo de cartas que ele tinha mais uma coisa para oferecer em troca de uma revanche.

_E o que vós tens a oferecer?_Perguntou um senhor velho que deveria beirar a idade dos sententa anos.

O Duque observou a reação do homem ao ver o velho se aproximar e então o ouviu avisar.

_Ofereço a minha filha!.

O Duque observou a reação dos homens na taverna inclusive a do velho asqueroso que havia acabado de se sentar a mesa,em seguida ouviu o velho perguntar.

_E quantos anos tem a sua filha?.

_Ela acabou de fazer vinte primaveras,é jovem e prendada,garanto que dara bons filhos,fortes e saudáveis!_o outro homem respondeu.

O Duque que ouvia tudo calado,olhou para o velho que estava interessado na proposta e a imagem repulsiva de uma jovem de vinte anos sendo possuída por aquele velho o fez ter vontade de vomitar,ele não sabia se era por ter imaginado tal cena ou se fora o simples fato do velho asqueroso lembrar o seu velho pai,o Duque não sabia dizer mais havia sido uma dessas coisas que haviam feito com que o Duque de Gênova se aproximasse dos dois homens e focasse o olhar no maldito que havia acabado de oferecer a filha para continuar a jogar e sem dar ouvidos ao protesto do outro homem a mesa avisar de forma rude.

_Tenho uma proposta a lhe fazer senhor...

_Willian Frost,Conde de Mônaco a seu dispor!.

O Duque olhou para o conde com repulsa e então avisou sem cerimônia.

_Bem,milorde creio que tenho uma proposta a lhe fazer!.

_E que proposta Milorde me oferece?.

O Duque de Gênova olhou para aquela espécime viu de homem a sua frente e antes que o Duque pudesse evitar ouviu as palavras mais absurdas saírem de sua boca.

_Quanto Milorde quer em troca de sua filha?.

Ambos os homens ficaram se encarando até que o conde de Mônaco sorriu mostrando ao Duque um monte de dentes amarelos que o Duque sem nenhuma dúvida teve vontade de quebrar em apenas um soco.

Que tipo de homem venderia a própria filha.
O Duque não teve tempo para pensar em uma resposta decente já que a sua carruagem parou de frente a uma construção antiga e meio acabada,o Duque saltou da carruagem e em seguida avistou o Belo vulto vestido de branco através de uma das janelas se longe ele não pode ver o rosto da moça,mais algo ali havia chamado lhe a atenção.

O Duque entrou dentro da casa disposto para pegar a sua recompensa o que o Duque não poderia imaginar era que a partir daquele dia a vida dele e nem daquela jovem inocente seria a mesma.






ESSE FOI OS SEGUNDO PRÓLOGO EM BREVE TEM PRIMEIRO CAPÍTULO.

E VOCÊS PODERAM SE APAIXONAR PELO O DUQUE DE GÊNOVA TAMBÉM.

BEIJOS E ATÉ BREVE.

Amada JulietaOnde histórias criam vida. Descubra agora