capítulo 3

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Perdoem os erros.
Capítulo sem revisão.
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   Depois que eu voltei a mim, fui para o meu quarto ainda tentando entender o que tinha acontecido, e pensando no que August tinha dito e não consigo. O que ele quis dizer ? Será que também sonha comigo ? Pensa em mim como penso nele ? Ou será que era só por ... não, não sei o que pensar. Em vez de ir jantar resolvo ficar no meu quarto mesmo e depois de um longe banho, deitar.  Bem que seria maravilhoso se eu conseguisse dormir, mas fico revivendo e criando cenas com ele e isso me deixa quente. Droga! Preciso parar de pensar nele.
     Depois de algumas horas virando de um lado a outro na cama escuto alguém batendo na porta e penso que pode ser ele, prefiro fingir que estou dormindo e não responder nada.
- Anne, está acordada ?
Eu não sei se me sinto aliviada ou decepcionada por não ser Augusth, e sim Marcos.
   Resolvo levantar e abrir a porta. Ele me olha como se tentando encontrar algo que esteja errado.
- Você está bem ? Pergunta desconfiado. - Estou, mano, só cansada. E você?
- Augusth disse que você não desceu para jantar. Está sentindo algo ? Você nunca deixa de comer.
- Está tudo bem, só cansada mesmo, hoje o dia na clínica foi bem corrido.
- Ok então. Mas desça e vá comer algo.
- Eu não quero. Estou sem fome.
- Querida, desça e coma pelo menos uma fruta, não fique sem se alimentar.
- Está bem, Marcos, eu irei.
- Então boa noite, vou dormir e é bom que vá mesmo ! - ele beija meu rosto e vai para o seu quarto.
    Eu ouço meu estômago fazer barulho e resolvo descer e comer pelo menos uma maçã, feliz em saber que esse horário Augusth já deve estar em seu quarto.
Chego na cozinha e as luzes estão apagadas, e vazia, eu acendo uma e assusto ao ver que na verdade não está vazia.
- O que você está fazendo aqui, Francis ?
- Oh, querida, por que motivo estaria me chamando assim ? Está nervosa ? - ele diz isso me encarando e dá um sorriso de lado.
- Não, não estou. Só vim buscar algo pra comer.
- Seu prato está no microondas.
- Não quero, vou pegar uma maçã.
- É bom você se alimentar direito, querida. - diz isso me prendendo em seu olhar e quase me esqueço o que vim fazer aqui.
    Balanço a cabeça para tentar voltar a pensar de forma racional e pego o prato no microondas, que ainda está quente.  Sento-me na bancada e August senta na minha frente e me encara enquanto como. E por esse olhar eu poderia jurar que ele pularia em cima de mim. Começo a encara-lo de volta e percebo a roupa que ele está e não acredito nisso.
- Você está de saída, Francis ?- ele olha pra roupa dele e depois volta a me encarar passando a mão no cabelo.
- Talvez, querida. - eu não digo mais nada, termino de comer e levanto para lavar o meu prato enquanto ele continua me olhando. - Então talvez deva parar de ficar aqui me encarando e sair logo. - digo com raiva e no fundo querendo que ele não vá. Como ele diz aquelas coisas pra mim e na mesma hora ja está saindo para encontrar aquelas putas que ele pega? Cretino !
- Acho que você tem toda razão, Anne, boa noite. - ele levanta e vai em direção a sala, pega suas chaves e escuto a porta da frente bater.
Como ele pôde? O que ele está pensando? Nesse momento eu o odeio!
     Volto para o meu quarto e tento dormir e só quando está quase amanhecendo eu consigo pegar no sono. Com a sensação de que não tem muito tempo e logo escuto o despertador e resolvo levantar de uma vez, tomo meu banho, me arrumo mais do que nos outros dias.     
       Se August está pensando que vai brincar comigo, está enganado. Coloco um vestido vermelho, meio rodado abaixo da cintura e que vai um pouco abaixo do meio da coxa, calço uma sapatilha e passo um batom nude. Quando August vem me chamar na segunda vez que ele bate na porta eu a abro.
- Bom dia, Auguth! Vamos ? - ele me olha por um tempo e com a boca meio aberta e logo fica sério e sobrancelhas franzidas, não sei se está mais surpreso por eu estar acordada, pronta ou pelo o que estou vestindo.
- Onde você está indo ?
- Como assim ? Para o trabalho, ora !
- Desse jeito ? Você vai vestida assim ? - e aponta para meu vestido.
- Por que não iria ? - ele solta um riso de desdém e apontando pra mim resmungando.
- Talvez por suas pernas estarem toda de fora, isso não é roupa de trabalho.
- Realmente não é roupa de trabalho. Meu uniforme fica na clínica, lá irei trocar de roupa. - ele me olha ainda nada contente e só balança a cabeça.  - Vamos então. Seu café da manhã está no saquinho.
- Ok. - vou pegar e abro e encontro panqueca e um café na garrafa térmica pequena. Dou um sorriso que não consigo evitar. Ele pode ser um cretino quando quer, mas sabe ser incrível mesmo quando eu não quero que seja.

Continua... 

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