Ele Mora Logo Aqui

capítulo 10

Capítulo sem revisão.
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- Anne, vamos você vai me atrasar.
- Calma, Marcos, já estou pronta. Cadê meu café da manhã?
- você está me confundindo com alguém, né?
- não perco nada ao tentar. Vamos, quero passar para comprar algo, estou morrendo de fome.
- Quando você não está? - Marcos diz revirando os olhos e retribuo com um sorriso inocente.
- Augusth já foi?
- Sim, saiu mais cedo para resolver uns assuntos, as investigações parecem estar dando em algo para ele.
- oh, bom! Mas e você?
- está meio complicado, mas vamos chegar lá.
Marcos para o carro, desço e compro nosso lanche correndo, saindo vou de encontro com alguém e quase derrubo as sacolas.
- desculpa, eu não o vi, está tudo bem? - olho e encontro Gustavo sorrindo e com a mão estendida tentando me ajudar a não perder o equilíbrio.
- Anne, que surpresa! Você está bem?
- estou, sou naturalmente desastrada, sinto muito.
- está indo agora para a clínica? Se quiser posso te levar, só vou comprar um café.
- bem, meu irmão me trouxe, mas posso falar pra ele ir, já que vamos para o mesmo lugar mesmo e ele está meio atrasado hoje.
- maravilha! - diz Gustavo sorrindo e vai comprar o seu café enquanto tento dispensar Marcos.

- quero conhece-lo primeiro.
- o quê? Por quê? - pergunto não acreditando em Marcos.
- Anne, você sabe que com você precisamos ter todo cuidado, queremos você segura, você é nosso ponto fraco e quero saber com quem você anda, isso é tudo.
Enquanto ele termina de falar vejo Gustavo se aproximando e retribuo o sorriso e quando vejo Marcos está descendo do carro e se aproximando de nós. E noto mentalmente que meu irmão é um cara grande e alto, mas Gustavo não fica muito longe dele, com pouca diferença e não parece estar intimidado.
- você deve ser Gustavo, colega da Anne?- Marcos pergunta estendendo a mão. - sou Marcos, o guarda costas dela.
Enquanto sinto meu rosto ficar vermelho vejo o sorriso do Gustavo apertando a mão do meu irmão e confirmando.
- esse sou, é um prazer conhece-lo.
- Anne disse que vai contigo para o trabalho, você está de quê?
- estou de carro, está parado logo ali. - diz ele mostrando qual.
Marcos olha e balança a cabeça confirmando ter encontrado e tenho certeza que ele está anotando mentalmente a placa do carro.
Sim, super protetor as vezes não é o suficiente para descrever como ele é.
- tudo bem, então. Ja vou indo, querida me avise quando chegarem, ok?
- tudo bem.
- vamos então? - gustavo me chama indo em direção ao carro e o sigo.

Quando chegamos eu o agradeço e vou me arrumar.
Mando mensagem para Marcos avisando que está tudo bem e guardo meu celular no meu armário e saio para ver os animais que estão internados.

No correr do dia almoço correndo em um lugar perto com Maria, pois ela tem que voltar para a recepção. O dia foi corrido e fiquei feliz ao saber que Bob, o cachorrinho que chegou há uns dias está melhorando, outros ainda não mostraram tanto de melhora, mas estamos esperançosos.
Olho no relógio e já são quase cinco horas, saio para ligar para Augusth e saber se poderá vir me buscar e troco de roupa. Pego meu celular e começo a xingar e fico preocupada pelo tanto de ligações de Francis.
- 10 vezes? Oh meu Deus! - já coloco para chamar de volta e meu coração martela forte em mim e penso por favor esteja tudo bem e respiro aliviada quando ouço sua voz.
- Anne.
- O que aconteceu? Você está bem?
- Estou. E quase chegando para te pegar, me espere na porta.
- ei não, espere, me diz o que aconteceu? - Pergunto realmente preocupada e ele deve perceber pois ouço ele inspirando e posso imaginar ele passando a mão em seus cabelos negros e os bagunçando.
- Anne, está tudo bem, ok? Só queria falar contigo e não consegui, fiquei preocupado e então liguei para a recepção e disseram que você estava ai e estava bem. Estou no trânsito, me espere na porta, vou desligar.
- tudo bem.
Eu desligo sem entender o motivo dele agir assim e espero conversando com Maria na recepção.
- Maria, alguém ligou procurando por mim hoje?
- sim, eu esqueci de falar, só perguntou se você estava e e se estava bem, eu disse que sim e ele desligou, não deixou nome ou recado. Você sabe quem é? A voz dele era sexy!
- sei, é o amigo do meu irmão que mora com a gente.
- sério? É solteiro ? Estou super disponível sabe. Diz ela rindo e eu reviro meus olhos sorrindo.
- Não acho que ele esteja disponível. Vou esperar ele lá fora, ja deve estar chegando, nos vemos amanhã!
Me despeço e quando vejo o carro de Augusth se aproximando vou em sua direção. Ele destrava a porta e eu entro e vejo sua cara fechada e mantém silêncio.
Eu também fico calada todo o caminho para o apartamento e olhando pela janela e quase estou dormindo quando chegamos.
Saio do carro e chamo o elevador e vejo que Augusth está do mesmo jeito e eu perco a paciência.
- será que vai ficar assim o tempo inteiro? Por que se for, me diz que eu vou entrar, me arrumar e sair.
Ele olha pra mim e posso ver a raiva brilhando em seus olhos.
E sua voz está pingando sarcasmo.
- por acaso tem um encontro? Talvez seja com seu amigo de hoje, não ?
- como assim, sobre que você está falando?
- não sei, imagina minha surpresa em ver seu irmão me ligando para perguntar se eu sei algo a respeito de você com alguém, pensei até que ele estava desconfiando de nós, enquanto ele diz que você foi para o trabalho com um cara e perguntou se voce tinha falado dele para mim. Então, Anne?
- porra, você está de brincadeira não é? Isso tudo foi só por isso?
- só por isso? Você não fala sério, Anne. Nós não estamos nisso juntos, é isso?- Diz ele apontando para nós.
- Augusth, você quem não sabe se quer contar para o meu irmão que dormimos juntos, porque é isso que fizemos, não sei no que estamos juntos, não há nada e nem terá até você se decidir, então não venha querer me cobrar coisas sem sentido enquanto você é o único culpado de estarmos nos escondendo.
- Anne, não é assim e você sabe, não quero perder a amizade do seu irmão, você sabe que ele é meu irmão, minha família.
- sei, eu entendo, eu te dei um prazo, agora vai ser um prazo sem sexo pra você, bem, pelo menos comigo. - digo entrando em casa e indo direto ao meu quarto e trancando, tiro minha roupa e tomo um longo banho de água fria. Está briga idiota estragou meus planos. Meus bons planos quentes. Agora a única coisa que sinto queimar é minha raiva por ele ser tão estúpido.
Fico indecisa se saio ou fico em casa.
Pego meu celular quando ouço que chegou mensagem:

" vamos sair? Preciso comemorar a minha volta e quero isso com minha melhor amiga, saindo do aeroporto agora"

Não acredito que Liz estava vindo e só avisou agora. Minha melhor amiga de muitos longos anos resolveu que queria viajar e precisava de férias, arrumou suas coisas e disse que ia se isolar por um tempo e ter todo o sossego que precisava e não estava tendo com trabalho e outras coisas em mente. O que me preocupou foi ela não ter me dito o que era, sempre dizemos tudo uma a outra e isso foi estranho, mas respeitei o tempo dela.
Corri para me arrumar, vesti um vestido incrível e vermelho que mostrava bem as minhas curvas da forma que eu queria, passei maquiagem com a sombra esfumada e um batom vermelho e calcei meu salto favorito.

" cheguei, sai logo na porta, é bom você estar já pronta"

Quando recebo a mensagem já estou saindo do meu quarto quando vejo Augusth também saindo arrumado e maravilhosamente perfumado.
- você realmente vai sair, Anne?
- bem é o que parece, que nós vamos sair. - Digo sorrindo para ele e virando as costas quando sinto ele segurando meu braço fazendo com que eu olhe para ele.
- não faz assim, querida. Vamos então só ficar nós dois em casa fazendo as pazes? - diz enquanto beija meu pescoço e quase começo a esquecer tudo a não ser ele me acariciando.
- Não. Sem sexo pra você. Comigo. Se quiser vá procurar essas que você sempre pega. E tenha uma boa noite, pois eu terei.
Saio batendo a porta e vejo Liz estacionando o carro gritando feito louca e eu sorrio em perceber como eu realmente senti falta dela.
- nossa você está gostosa ! quem você quer pegar hoje? - diz ela piscando enquanto entro e me abraça quase me sufocando.
- senti sua falta, Anne.
- senti sua falta, Liz.
E quando ela liga o carro e vamos indo encontro com o olhar de Augusth e algo aperta dentro de mim. Eu só desvio o olhar e sorrio para Liz.
-

hoje eu irei beber e você não poderá sumir com ninguém, terá que cuidar de mim para compensar 1 mês longe.
- tudo bem, mas não foi um mês, foi só quase. - ela diz rindo e aumentamos o volume do som e saimos decidida a termos uma noite realmente boa.