capítulo 5

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CAPÍTULO SEM REVISÃO.
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Chegamos no estacionamento do prédio e desço correndo e bato a porta do carro e chamo o elevador. August não deixa por menos e faz do mesmo jeito. Mostrando que também está puto comigo.
Se ele acha que pode brincar comigo está enganado. Não, espera, como se você não consegue resistir a ele ? Nem esquece-lo você é capaz, Anne ? - uma voz interna me diz e ignoro. Claro que eu consigo!
O elevador chega e entramos, cada um com sua própria raiva, fazendo com que o clima fique pesado. Mas com algo mais, não consigo evitar deseja-lo, ainda mais dentro desse elevador, só ele e eu.
Resolvo recomeçar o assunto para esquecer esses pensamentos, que mesmo com raiva, não me deixam.
- pronto, chegamos, agora você pode me dizer o que tinha na cabeça em agir daquela forma ? - ele continua olhando para frente como se eu nem tivesse dito nada. Eu bufo de raiva e me viro pra ele, ficando de frente.
Ele finalmente olha pra mim e me prende com seu olhar.
August de repente da um passo e quando percebo já estou presa entre ele e o elevador, com seus dois lindos e musculosos braços de cada lado da minha cabeça. Minha respiração fica presa e olho seu peitoral que mesmo com a camisa está delineado. O terno ele tinha tirado, enquanto saia do carro e estava segurando em uma das mãos.
- eu que deveria te perguntar alguma coisa aqui, não princesa ? - diz pingando sarcasmo e se aproximando de mim.
Se inclina e sinto seu cheiro, que é uma delicia, me sinto desnorteada querendo agarra-lo.
Ele parece perceber e me dá um sorriso presunçoso e se aproxima lentamente de mim, uma mão vem para a minha nuca liberando-a dos cabelos e me olha com um tipo de olhar que me queima inteira por ele. Quando eu acho que August vai me beijar por estar tão perto, ele se movimenta e cheira os meus cabelos e minha nuca. Ao sentir sua respiração eu fico com os pelos eriçados e como não poderia ser diferente ele nota e sorri mais uma vez aquele tipo que me deixa louca por ele.
- pensei que tinha deixado claro ontem, querida, com quem você vai sonhar e que com certeza não é com qualquer babaca que se aproximar de você. - eu fiquei sem fala por um momento e a raiva foi voltando. Ele quer me provocar? Ok. Vamos provocar.
- ok, você deixou claro, Francis, com quem vou sonhar, mas não se preocupe, tudo que eu for fazer com Tulio ou qualquer outro, será fora dos meus sonhos, será tudo bem real. - digo e sorrio provocante. Ele fecha a cara e passa as mãos no cabelo da minha nuca e puxa para que eu possa olha-lo nos olhos e sua boca se aproxima da minha.
- você está tentando me provocar, querida ? É isso ? - ele sorri e me mantém na mesma posição. Minha respiração está acelerada, junto com meu coração.
- provocar você? Não, querido, é só a realidade. Não seja tão convencido, o mundo não gira em torno de você. - digo e comemoro internamente por minha voz não sair trêmula.
August se aproxima mais e se encaixa entre minhas pernas, forçando as serem abertas e eu solto um gemido quando o sinto pressionando sua ereção em mim. E me xingo mentalmente por ser fraca, não posso fraquejar agora. Ele sorri mais ainda ao me ouvir e se esfrega novamente em mim e acaba deixando escapar um gemido que me faz mais molhada pra ele.
- não, não gira querida. Mas eu posso sentir o seu cheiro, o cheiro de seu desejo por mim. E vou te dizer como vai ser daqui pra frente, ok ? - me olha como se esperando uma resposta, mas continua falando, sério.
- você não vai sair com aquele idiota e nenhum outro babaca, está entendendo ? E vai subir, ir para o meu quarto, porque é lá que vamos terminar nossa conversa. Diz e me solta. Estou ofegante e só percebo agora que o elevador já está aberto, ainda bem que parece não ter ninguém por perto. O que foi isso ?
Mal tenho tempo de pensar pois August pega minha mão e me puxa em direção ao nosso apartamento, começo a ficar com mais desejo por ele, se é que é possível. Abre a porta de forma brusca, chega e joga a chave em cima da mesinha preta perto da porta. Quando penso que vai sair e me deixar ali, ele para e me prende novamente, agora contra a porta. - você quis me provocar, não é Anne? Eu estava me controlando, estava deixando você longe e tentando seguir sem pensar nessa boca malcriada que você tem- diz pegando meu rosto em uma das mãos e passando o dedão sobre meus lábios, solta algo como um rosnado e antes que dê tempo de agir, não que eu fosse querer é claro, está tomando minha boca com fome, desejo e me levando a perder a respiração por um longo tempo. Termina o beijo mordendo meu lábio inferior e colando nossas testas, enquanto nossa respiração tenta se normalizar. Quando nos acalmamos ele me puxa pela cintura, colando nossos corpos, e consigo sentir sua enorme ereção pressionando minha barriga e gemo novamente desavergonhada próxima a sua deliciosa boca. Puxa meu cabelo fazendo meus olhos encontrar com o seu e começa a falar .
- você estará em meu quarto daqui há 20 minutos, entendeu ? E não se preocupe. Seu irmão passará o final de semana com a Marta, ela chegou hoje de viagem. - eu não digo nada, só o encaro, então aperta o puxão em meus cabelos avisando que quer que eu responda. - você entendeu ? 20 minutos, responde, baby.
- e, eu... entendi.
- não se atrase, querida! Estarei te esperando. Diz e sai em direção a cozinha me deixando mais uma vez tentando entender o que foi que aconteceu.
Como pode ? Ele me deseja ? Porra ele também me deseja ! Mas será que ele sabe que ainda sou virgem ? Eu com certeza quero perder a virgindade com Francis, que sempre esteve nos meus sonhos mais quentes.
Ok. Não importa, já perdi muito tempo. Corro para meu quarto, jogando as coisas de qualquer jeito, vou ao banheiro, tirando a roupa e já tomando banho. Saio enrolada na toalha buscando em minhas gavetas uma calcinha e um sutiã decente. Ooh sim, esse aqui vai servir. Pego um preto e visto um vestido leve, florido, não muito curto e nem longo.
Olho o tempo e vejo que está acabando e sei que se eu demorar um segundo a mais, ele ficará muito puto. Prefiro evitar e corro em direção ao seu quarto. Paro em frente a sua porta e sinto que meu coração quer sair pelo peito. É agora, tenho que bater .
Levanto minha mão e percebo um leve tremor. Oh droga, fica calma, Anne. Respira fundo, isso. Continua fazendo isso e bata, era o que minha voz interna dizia.
Tomei coragem e bati três vezes e fiquei esperando ele abrir.
Então ouvi sua voz grossa, sexy e meio rouca dizendo para entrar, coloquei a mão na maçaneta e lentamente fui abrindo e oh
- minha nossa- sussurrei e prendi a respiração com a visão dele ali.
- venha, Anne. - Disse me encarando e olhando de cima a baixo e soltou um baixo gemido.
Eu sou uma sortuda filha da mãe, repito em minha mente e entro fechando a porta, me preparando para seja o que for seus planos.

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