—É melhor eu voltar para o hotel —me levantei da cadeira, checando o horário em meu celular. Com sorte, Josh já estaria deitado e não me bombardearia de perguntas.
Lucas assentiu e pagou a conta para mim.—Guarde seu dinheiro. É apenas a sua primeira noite aqui, pode gastar com algo que goste mais tarde. —ele se explicou.
Eu não precisava disso. Eu já tinha muito dinheiro guardado até agora com todos os quadros que vendi. Mas... Ele não precisa ouvir isso, não quero parecer arrogante. No que eu me tornei?
~
Abri a porta do quarto em que estava hospedada com todo o cuidado. Coloquei meu pijama no escuro, temendo que pudesse acordar Josh ao acender as luzes.
Coloquei meu chapéu no armário e dormi após algum tempo.
~
Me levantei com certa dificuldade e lavei o rosto.
Coloquei uma roupa que Smackle havia me dado em meu aniversário do ano passado e complementei com o chapéu.—Bom dia, Maya —Josh sentou na cama.
—Bom dia —sentei ao seu lado, sorrindo.
—Por que você está sorrindo?
—O quê? —estranhei a pergunta.
—Você acordou com bom humor hoje, não? Ah, é mesmo. Você está feliz de estar na mesma cidade em que Lucas Friar vive.
—Vai continuar pensando nisso?
—Ou talvez pode ser por causa do dono desse chapéu. Eu sei que ele não é seu. E você fica ridícula com ele.
—Você está sendo infantil, Josh. Eu só estou feliz de estar com você, agora vai me proibir de sorrir também? O chapéu não é ridículo... Você é, com todas essas atitudes.
Ele tirou o meu chapéu e abriu a janela do quarto, jogando-o para fora.
—Nunca mais fale assim comigo —ele disse.
Eu cerrei os punhos e saí do quarto batendo a porta, sem saber muito bem para onde estava indo.
~
Eu caminhava pela cidade quando fui parada por um garoto alto:—Maya? Maya Hart, é você mesma?
—Eu te conheço?
—Zay Babineaux! Estudamos juntos, lembra? Bem que o Lucas me disse que você estava aqui. —eu ia responder quando ele me cortou —Não, não diga nada. Apenas venha.
O segui até chegarmos numa casa familiar. Ele disse que estava indo para lá agora mesmo; a casa do Pappy Joe.
—Ele anda meio doente por esses dias... Espero que não seja nada grave. Aquele velho se recusa a ir para o hospital!
Ele estava sentado em sua cadeira de balanço no terraço, fumando um cachimbo acompanhado de Lucas.
—Maya! —Lucas pareceu feliz ao me ver.
—Maya? Então é verdade? Ah, fico tão feliz em revê-la! Já faz tanto tempo! Ontem, Lucas não parou de falar sobre o fato de ter te reencontrado.
—É muito bom estar de volta —sorri, me sentindo um pouco constrangida. Dei um abraço em Pappy Joe e me sentei junto a eles. —Então... Agora você fuma? —perguntei ao Ranger Rick.
—Não. Apenas acompanho o Pappy Joe de vez em quando.
—Isso faz mal para você.
—Josh também faz mal para você. E mesmo assim, ele parece ser sua droga favorita.
—Do que está falando?
—Ele nunca te tratou bem, short stack. Seria difícil vê-lo mudar. O que me diz?
—Nós estamos muito bem juntos!
Zay e Pappy Joe se entreolharam.
—Maya, ele não está falando por mal... —Zay se pronunciou.
—Eu sei. —dei um longo suspiro e tirei o cachimbo das mãos de Lucas, o segurando —Eu também não falei por mal... Ainda me importo muito com você.
~
Continua?
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Upside Down »lucaya«
FanficAos 21 anos, Maya Hart já é uma artista reconhecida por toda a Europa. Ela recebe um convite para expor algumas de suas artes no festival texano Austin Roundup Rodeo, onde sua vida acaba virando de cabeça para baixo. capa por: rocklashton [ESTA FAN...