HOPE

Capítulo XX

A memória é uma coisa complicada, uma parente da verdade, mas não sua gêmea.

Barbara Kingsolver

 

Hope

Quando havíamos uma lista de suspeito, Hotcher decidiu que seria melhor nos dividirmos e irmos as casas dos unsub, eu fiquei de ir com Jenna, o nome do dito cujo era James Collin. Jenna dirigiu todo o caminho e assim que chegamos no local, caminhamos direto para a porta, um homem alto de cabelos negros e olhos verdes, muito charmoso por sinal atendeu a porta, esse era o James.

— FBI.

Mostramos nossa identificação e ele olha para dentro um pouco sério.

— Podemos falar com o senhor?

Digo enquanto vou analisando o homem a minha frente. Ele apenas consente e abre a porta para entrarmos. Assim que sentamos o telefone de Jenna começa a tocar.

— É a Garcia.

Ela avisa e se afasta um pouco de onde estávamos me deixando a sós com James.

— Então o que o FBI quer comigo?

Ele estava um pouco nervoso, porém não pude deixar de notar como seu olhar percorreu meu corpo. Um calafrio subiu por minha espinha nesse momento.

— Só queremos fazer algumas perguntas.

Olho por onde Jenna saiu e ela não havia voltado ainda.

— Que tipos de perguntas? Estou sendo acusado de algo?

Ele olha para trás bem no momento que um cara surge, o mesmo sorri para mim, instintivamente levo minha mão a arma em minha cintura.

— Só queremos fazer algumas perguntas, vou chamar a Agente Smith.

Antes que eu pudesse dar um passo James acerta um soco em meu rosto me fazendo cambalear.

— Pega a arma dela.

O outro diz já se aproximando vendo que eu estava puxando a arma, porém James consegue me impedir e torce meu braço para trás me fazendo gemer de dor.

— Quero ver você gemer quando eu brincar com você.

Ele agarra meus cabelos puxando minha cabeça para trás, sua língua percorre toda extensão do meu pescoço.

— Eu nunca fodi um Agente do FBI e você James?

O outro se aproxima agarrando minha cintura esfregando sua ereção em minha bunda. Fecho os olhos com força e todas as lembranças do passado volta como um furacão em minha mente.

— Eu também não Peter, mas agora temos duas, e vamos ver se essa aqui é tão gostosa quanto parece.

Ele enfia a mão por dentro de minha camisa e começa apertar meu seio com força.

— Por favor.

Sussurro entredentes, eu não suportaria isso novamente, eu precisava manter a calma, saber de Jenna e se ela estava bem e confiar que nossa equipe nos acharia.

— Cadê a outra Agente?

James pergunta olhando para Peter que ainda se esfregava em minha bunda, eu só queria vomitar, porém presto atenção no que ele responderia.

— Já está lá embaixo com a outra vadia. Desce com essa aqui que irei lá em cima pegar os novos brinquedos que compramos.

Peter me solta e se afasta subindo as escadas, James então pega um tipo de corda que estava em uma gaveta e amarra minhas mãos, me coloca em seus ombros e vai em direção ao porão. Assim que ele desce as escadas o mesmo me joga no chão com força, viro meu rosto e vejo Jenna desacordada ao lado da nossa outra vítima que estava desaparecida.