Capítulo XXV

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  "Muito do que há de melhor em nós está ligado no nosso amor de família, que continua a ser a medida da nossa estabilidade, porque mede nosso senso de lealdade".

Long Haniel

Spencer

— Qual você acha que é melhor garoto?

Derek pergunta pela milésima vez. Já era a terceira joalheria que visitávamos, ele estava escolhendo um anel para pedir Penélope em casamento, e queria fazer uma surpresa para ela. Eu estava muito feliz por eles, e Morgan quase não se continha de felicidade. Os últimos dois meses têm sido maravilhoso. Tudo parece estar indo bem na medida do possível.

— Tô começando a achar que minha opinião não conta. Já que eu sempre que digo qual seria o melhor, você vai pro caminho contrário.

A vendedora sorrir discretamente com o que eu digo.

— Só quero que seja perfeito. Apenas isso.

Ele estava bastante nervoso, eu o compreendia completamente. Eu ficava nervoso sempre que estava próximo a Hope.

— Vai ser. Pen vai amar qualquer coisa vindo de você.

O celular de Morgan começa a tocar nesse momento, eu só esperava que não fosse um caso, tínhamos dois dias de folga depois de passar quase duas semanas no último caso.

— Eu estou indo agora.

Ele desliga o celular completamente nervoso, será que tinha acontecido algo? Ele diz a atendente que guardasse o anel para ele e que depois viria buscar, porque no momento ele precisava correr, o filho dele estava nascendo.

— Vai nascer.

Sem pensar duas vezes o abraço. O novo membro da família estava chegando.

— Vamos.

Agradecemos a atendente que dar os parabéns a Morgan e saímos dali.

[...]

Já estávamos esperando á horas, todos da equipe estavam aqui, Morgan estava na sala de parto.

— Eu estou superpronta pra ganhar essa aposta.

Hope diz toda animada. Só ela achava que iria ser um menino.

— Vai ser uma menina.

Digo a olhando, ela só me encara e sorri.

— Você vai perder junto com o restante de vocês.

Ela aponta pro resto da equipe que rir.

— Você está muito convicta disso.

Rossi estava em pé do outro lado do corredor.

— Sou vidente.

Começamos a rir com o que ela diz.

— Tô começando a acreditar nisso BabyDoll.

Morgan aparece no corredor com um sorriso enorme.

— É um garotão.

Ele diz animado e cada um de nós o abraçamos. Eu estava tão feliz por ele, eu sabia o que era ser pai, a felicidade que essas coisas tão pequeninas nos trazem, não tem coisa melhor.

[...]

— Ele é lindo.

Digo olhando para aquela coisa tão pequenina no berçário.

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